27/03/2015

51 CASOS DE DENGUE CONFIRMADOS EM SERRA TALHADA

Ao verificar um aumento de 750% no número de casos confirmados de Dengue no município, em relação ao mesmo período de 2014, o secretário adjunto de Saúde e Coordenador da Vigilância em Saúde de Serra Talhada, Aron Lourenço, disse está muito preocupado. Segundo ele, “se não houver um empenho de todos, corremos um risco de uma epidemia no município”.

De janeiro até esta sexta-feira (27), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já notificou 75 casos no município, contra 13, notificados o ano passado. Dos casos notificados este ano, 51 foram confirmados, 19 descartados e 5 estão sob investigação.

Falando ao Caderno 1, Aron Lourenço confessou está preocupado, apesar de reconhecer que a cidade vive um estágio melhor do que a maioria das cidades da região, inclusive da capital, Recife.

Para ele as fortes chuvas, seguidas de sol quente e também um descuido da população, têm contribuído para o aumento dos casos. “acredito que a população relaxou diante dos números de 2014 que foram muitos baixos, mas, no caso da Dengue não podemos baixar a guarda”, disse ele e volta a cobrar a participação da população.

Segundo ele, a SMS vem cumprindo toda sua parte, inclusive com carros fumacê nas áreas de maiores riscos, no caso, os bairros do IPSEP, São Cristóvão e Cagep.

“Estamos fortalecendo nosso força tarefa. Temos nos reunido com a Vigilância Imunológica e a Vigilância Ambiental e vamos, já na próxima segunda feira nos reunir com enfermeiros e médicos para cobrar que seja cumprido o Protocolo de Manejo Clínico dos pacientes”. Informou Aron e acrescentou: “os pacientes com suspeita ou com Dengue “fura” qualquer fila…. Nosso pessoal nos laboratórios estão orientados para isso, os hemogramas tem que sair na hora”., diz ele.

A preocupação do coordenador é que o município entre em epidemia. “estamos em estado de alerta constante e vamos precisar que toda população se conscientize para gravidade da situação, precisamos evitar que os números continuem evoluindo”. declara e diz que o aumento de casos nestas últimas duas semanas preocupou bastante, ” a corrida é para não deixar o mosquito voar”, concluiu, numa alusão para evitar deixar objetos ou reservatórios que possam acumular água nos quintais das casas.

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