Ao verificar um aumento de 750% no número de casos
confirmados de Dengue no município, em relação ao mesmo período de 2014, o
secretário adjunto de Saúde e Coordenador da Vigilância em Saúde de Serra
Talhada, Aron Lourenço, disse está muito preocupado. Segundo ele, “se não
houver um empenho de todos, corremos um risco de uma epidemia no município”.
De janeiro até esta sexta-feira (27), a Secretaria Municipal
de Saúde (SMS) já notificou 75 casos no município, contra 13, notificados o ano
passado. Dos casos notificados este ano, 51 foram confirmados, 19 descartados e
5 estão sob investigação.
Falando ao Caderno 1, Aron Lourenço confessou está
preocupado, apesar de reconhecer que a cidade vive um estágio melhor do que a
maioria das cidades da região, inclusive da capital, Recife.
Para ele as fortes chuvas, seguidas de sol quente e também
um descuido da população, têm contribuído para o aumento dos casos. “acredito
que a população relaxou diante dos números de 2014 que foram muitos baixos,
mas, no caso da Dengue não podemos baixar a guarda”, disse ele e volta a cobrar
a participação da população.
Segundo ele, a SMS vem cumprindo toda sua parte, inclusive
com carros fumacê nas áreas de maiores riscos, no caso, os bairros do IPSEP,
São Cristóvão e Cagep.
“Estamos fortalecendo nosso força tarefa. Temos nos reunido
com a Vigilância Imunológica e a Vigilância Ambiental e vamos, já na próxima
segunda feira nos reunir com enfermeiros e médicos para cobrar que seja
cumprido o Protocolo de Manejo Clínico dos pacientes”. Informou Aron e
acrescentou: “os pacientes com suspeita ou com Dengue “fura” qualquer fila….
Nosso pessoal nos laboratórios estão orientados para isso, os hemogramas tem
que sair na hora”., diz ele.
A preocupação do
coordenador é que o município entre em epidemia. “estamos em estado de alerta
constante e vamos precisar que toda população se conscientize para gravidade da
situação, precisamos evitar que os números continuem evoluindo”. declara e diz
que o aumento de casos nestas últimas duas semanas preocupou bastante, ” a
corrida é para não deixar o mosquito voar”, concluiu, numa alusão para evitar
deixar objetos ou reservatórios que possam acumular água nos quintais das
casas.
Fonte: blogdowillamesgomes.com.br
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