10/02/2016

PREÇOS EM ALTA FAVORECEM PRODUÇÃO DE SISAL NO SEMIÁRIDO


Embora volume vendido em 2015 tenha sido menor que em 2014, preços mais altos asseguraram renda a produtores da fibra

A produção brasileira de sisal, a maior em todo o mundo, alcançou 91,1 mil toneladas, em 2015, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Embora o volume tenha caído 4,7% em relação às 95,4 mil toneladas de 2014, os preços 30% superiores asseguraram a renda ao produtor da fibra. 

De acordo com a Conab, os preços médios anuais recebidos saltaram de R$ 2,37, o quilo, em 2014, para R$ 3,08, em 2015, o que beneficia todos os agentes da cadeia produtiva do sisal e incentiva também novas plantações e a melhoria do setor.

Em 2015, foram exportadas 66,2 mil toneladas do produto, 5% a menos que no ano anterior, retração compensada pelo aumento no valor FOB (Free On Board, sigla em inglês) médio obtido, em dólares, e pela valoração cambial ocorrida no período. As exportações somaram US$ 124 milhões, 7% a mais que em 2014, maior volume de divisas obtido desde 1980, início da série histórica.

O reflexo disso é o ingresso de cerca de R$ 400 milhões no Território do Sisal. Todos os números estão presentes em relatório produzido pelo técnico Ivo Naves. "O resultado é de alta relevância socioeconômica e ambiental para os municípios que compõem o Território do Sisal, no semiárido brasileiro, e que têm no sisal a maior geradora de empregos e renda na região e uma das únicas culturas ali possíveis", destaca.

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