Paiva Netto
Para saudar o Dia da Caridade, 19/7, em sua elevada
abrangência, apresento-lhes alguns trechos de meu livro “Reflexões da Alma”, no
qual afirmo que — a Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo é a mais diligente
dialética, sempre realizadora e atual — por mais que passe o tempo —, porquanto
fraterna e generosa. Fala ao coração, não somente ao cérebro, sustentando-os na
“Paz que o mundo não lhes pode dar” (Evangelho segundo João, 14:27). Daí a
capacidade de curá-los, tendo como ponto de partida a mente. Cuida do corpo
humano em seu aspecto integral, proclamando-o como a morada do Espírito
enquanto reencarnado. (...)
A Terra é um Educandário Divino onde se espraiam as nobres
lições de Jesus, o Catedrático Celeste. A grande reforma dessa Universidade
Sublime é superior ao renascimento que se deu na Europa, anteriormente
preparado pelos muçulmanos, que foram, na Antiguidade histórica, buscar a
sabedoria esquecida dos gregos. No Ocidente, surgiram figuras luminares como Da
Vinci, Michelangelo, Cellini, Rafael, Giovanni Picco della Mirandola, Pietro
Pomponazzi. Esses, entre outros, entraram na História como ilustres figuras do
Renascimento, movimento artístico, literário e científico que floresceu na
Europa entre o período que corresponde à Baixa Idade Média e o início da Idade
Moderna, do século 14 ao 16. O Universalismo, uma das principais
características da época renascentista, considera que o ser humano deve
desenvolver todas as áreas do conhecimento.
Mas a consciência que há de brilhar no mundo é muito mais
que isso! É a nova Ressurreição do Cristo e de todos aqueles que se comprazem
no verdadeiro Bem que de Deus desce ao mundo. Trata-se do definitivo
Renascimento do Espírito Divino, a beneficiar cada criatura e toda a sociedade
ansiosa de Luz, mesmo quando não o percebam.
José de
Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br
— www.boavontade.com
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