Trazendo homenagens a grandes representações da ciranda
pernambucana, a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) que será
realizada entre os dias 3 e 14 de julho, no Centro de Convenções, em Olinda,
traz esse ano como os honrados de uma das danças mais tradicionais do Brasil,
mestres e cantadores, são eles, Lia de Itamaracá, Dona Duda e Mestre Baracho,
falecido em 1988.
Entre as oficinas, desfiles de moda, ações de cidadania e
teatro infantil, estarão expostas seis praças de descanso, sendo duas
desenvolvidas sob autoria de nove alunos da Faculdade Esuda. “Estamos
orgulhosos e ansiosos para ver as exposições realizadas por nossos alunos.
Afinal, eles são o futuro do mercado” declarou Wilson Barretto, diretor geral.
As duas equipes fizeram parte de uma seleção promovida pelo Governo de
Pernambuco, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a Agência de
Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), em parceria com o Centro de
Artes de Pernambuco.
A aluna de Arquitetura e Urbanismo, Paula Polemini é a
coordenadora do projeto 1, intitulado “A Magia não acontece sem você”. O
projeto que garante o conforto para 15 pessoa, foi pensado em homenagear não
apenas à ciranda, mas também a cultura praieira e dos pescadores, moldado na
estrutura do grupo. A praça ainda conta com um painel em xilogravura, que
retrata uma ciranda de J. Borges, artista pernambucano que mais retrata a
ciranda em suas artes, um reflexo vivo da cultura pernambucana. "Buscamos
fazer uma interação dos elementos com o público, então, núcleos que tem uma
perspectiva de cabana constituem um túnel com a qual as pessoas poderão
interagir. Afinal, a ciranda é bem isso. Uma manifestação em que pessoas que
nem se conhecem se reúnem e se conectam do nada com as mãos quando começa a
dança” declarou Paula.
O segundo projeto, “Ritmos do Ganzá”, desenvolvidos pelos
alunos Aline Nascimento, João Carlos Quintino e José Augusto Neto, tem como
inspiração o ganzá, instrumento de percussão da cultura pernambucana e
brasileira em geral, conhecido por ditar o ritmo dos movimentos populares,
sendo um deles a ciranda. A praça que contará com uma armação de 2.20m e um
banco de 9m, que comporta em média 20 pessoas, sendo todo feito de materiais
biodegradáveis, garantido o seu reaproveitamento futuramente. “A praça por si
só, é carregada de significados e nosso objetivo é passar a sensação de
modernidade e algo subjetivo, com uma ideia mais contemporânea. Esperamos que
as pessoas tenham uma visão mais moderna da ciranda e da cultura popular, pois
é algo moderno, que sempre está em mutação”, afirmou José Augusto Neto,
coordenador da segunda equipe.
Durante os 11 dias de evento, o público pode conferir as
praças que trazem a partir de diferentes conceitos a sua homenagem a Dona Duda
e outras personalidades ligadas à ciranda.
Fonte: Assessoria de Comunicação por Nova Aurora Comunicação - (81) 3221-3165.
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