A Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) a
Fundação Hemope realizam na próxima terça-feira (5/12) uma ação de
sensibilização de cadastramento de doadores de medula óssea. Das 9h às 15h,
haverá palestras e inscrição voluntária de doadores, mediante coleta de sangue.
A campanha ocorrerá nas salas do primeiro andar recém-reformado do prédio anexo
(antigo Banco Central).
A iniciativa é da Secretaria Geral, da Superintendência de
Administrativo-Financeira e da Divisão de Desenvolvimento de Pessoas da Unidade
de Recursos Humanos. "A campanha pretende conscientizar servidores, procuradores
e demais colaboradores da Procuradoria da importância da doação de médula óssea
e, além da coleta, esclarecer todo o procedimento para uma eventual
doação", informa a secretária-geral da PGE-PE, Erika Lacet.
O objetivo da ação é fortalecer o banco de dados do Registro
Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), por meio do qual é possível
localizar doadores compatíveis em qualquer lugar do Brasil. “Durante a ação,
levamos conhecimento para desmistificar mitos e preconceitos sobre a doação de medula
óssea”, explica a coordenadora de Doadores da Redome no Hemope, Josiete
Tavares. "Na última instância de vida, sua atitude faz a diferença.
Cadastre-se!", incentiva Josiete.
O Hemope trará uma equipe composta por assistentes sociais,
técnicos de enfermagem e enfermeira que ministrarão as palestras. Os
interessados em se cadastrar como doadores terão uma amostra de sangue coletada
para a tipagem de HLA – exame de histocompatibilidade que identifica as
características genéticas de cada indivíduo. Os dados do doador são inseridos
no cadastro do Redome. Sempre que surgir um novo paciente necessitando de
transplante, a compatibilidade dele com os doadores cadastrados será
verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à
doação.
Para ser doador, é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e
gozar de boa saúde. Segundo dados do Redome, o transplante de medula óssea pode
beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas
etárias. O fator que mais dificulta a realização do procedimento é a falta de
doador compatível, já que as chances de o paciente encontrar um doador
compatível são de um em cada 100 mil pessoas, em média.
Além disso, o doador ideal (irmão compatível) só está
disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras – para 75% dos pacientes é
necessário identificar um doador alternativo a partir dos registros de doadores
voluntários, bancos públicos de sangue de cordão umbilical ou familiares
parcialmente compatíveis (haploidênticos).
O transplante de medula óssea é um procedimento seguro,
realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral, e requer internação
de, no mínimo, 24 horas. Mais informações no www.hemope.pe.gov.br/redome.php.
Fonte: www.pe.gov.br
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