02/08/2025
AGRICULTURA FAMILIAR: ALIADA NO COMBATE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A agricultura familiar, além de
ser fundamental para a segurança alimentar, desempenha um papel crucial na luta
contra as mudanças climáticas. Por meio de práticas sustentáveis e inovadoras,
ela se torna uma poderosa aliada na remoção de carbono da atmosfera e na
construção de uma transição justa para sistemas alimentares mais
resilientes.
Aqui estão algumas dicas sobre
como a agricultura familiar pode contribuir:
- Aumente a matéria orgânica do solo: Práticas
como o plantio direto, a rotação de culturas e o uso de adubo
verde são excelentes para aumentar o teor de matéria orgânica no solo.
Um solo rico em carbono é mais fértil, retém mais água e contribui para a
remoção de carbono da atmosfera, combatendo o efeito estufa.
- Promova a agrobiodiversidade: A
diversificação de culturas, com a presença de árvores e diferentes tipos
de plantas, cria um ecossistema mais resiliente. Isso aumenta a capacidade
de captura de carbono e reduz a vulnerabilidade a pragas e doenças,
diminuindo a necessidade de agrotóxicos.
- Manejo florestal sustentável: A silvicultura,
com o plantio de árvores em sistemas agroflorestais, é uma forma de unir
produção de alimentos, preservação ambiental e remoção de carbono. As
árvores capturam carbono e ainda podem gerar renda com a produção de
frutos, madeira ou outros produtos.
- Participe de políticas públicas: É
fundamental que os agricultores familiares se organizem e participem da
formulação de políticas públicas que incentivem e financiem a transição
para práticas mais sustentáveis. Programas de apoio à agricultura
orgânica, agroecologia e transição energética são essenciais para garantir
uma transição justa, onde o ônus da mudança não recaia apenas sobre
os pequenos produtores.
Ao adotar essas práticas, a agricultura
familiar não apenas melhora a sua própria produção, mas também contribui para
um futuro mais sustentável para todos, construindo sistemas alimentares que
sejam, ao mesmo tempo, produtivos, saudáveis e aliados do clima.
CARTILHA AMOSTRAGEM DE SOLO PARA ANÁLISE (LINK)
CARTILHA
COMO MONTAR UMA COMPOSTEIRA (LINK)
CARTILHA CULTIVO DE HORTA EM AMBIENTE RESIDENCIAL (LINK)
CARTILHA HORTA EM PEQUENOS ESPAÇOS - EMBRAPA (LINK)
CARTILHA
PÓS-COLHEITA DE HORTALIÇAS (LINK)
Fonte e outros dados:
Autoria: LIMA, C. E. P.; RUBINSTEIN, F. B. P. L.; AMARAL, J. de B.; LEAL, L. S.; ZOCHE, R.; BONETTI, S. P.
Resumo: A livro discute os desafios e oportunidades da agricultura familiar no contexto da crise climática global. A publicação destaca o papel estratégico dos agricultores familiares na mitigação das mudanças climáticas, enfatizando práticas produtivas regenerativas, que promovem o sequestro de carbono e a sustentabilidade dos sistemas alimentares.
Ano de publicação: 2025
Tipo de publicação: Livros
Unidade: Embrapa Hortaliças
28/07/2025
BIOMETRIA NA SEGURIDADE SOCIAL: MAIS SEGURANÇA E EFICIÊNCIA PARA CIDADÃOS E GOVERNO
Decreto presidencial regulamenta uso da tecnologia e impulsiona transformação digital no Brasil
Em um marco para a modernização da gestão pública e a segurança dos cidadãos, o governo brasileiro, em cerimônia no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (23.07), anunciou importantes avanços na agenda de transformação digital do Estado. Um dos destaques foi a assinatura do decreto que regulamenta o uso da biometria na concessão, renovação e manutenção de benefícios da seguridade social. A medida, que visa garantir maior segurança tanto para os cidadãos quanto para o governo, utilizará a Carteira de Identidade Nacional (CIN) como base de referência para o cadastro biométrico.
Com mais de 150 milhões de brasileiros já possuindo o registro da biometria em bases de dados governamentais, a iniciativa representa um passo significativo no combate a fraudes e na otimização dos processos. Para os beneficiários de programas sociais que ainda não possuem o registro biométrico, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos definirá em breve um cronograma e diretrizes para o serviço.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, ressaltou a importância da integração de diversas bases de dados e os resultados positivos do cruzamento de informações do novo sistema do Cadastro Único. "Nós já temos 150 milhões de brasileiros com biometria. Imagine todas as pessoas do Bolsa Família, da educação, da saúde, do trabalho, dos eleitores, do social, com os vários programas que temos com uma base segura. Isso garante eficiência, isso ajuda, por si só, a conter fraude", afirmou o ministro.
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, destacou o novo Cadastro Único como um exemplo de transformação digital, permitindo atualizações automáticas dos dados dos beneficiários e reduzindo a necessidade de que as pessoas forneçam informações que o governo já possui.
O novo decreto também estabelece que um ato conjunto do MGI, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Ministério da Previdência Social garantirá que nenhuma pessoa seja prejudicada enquanto o acesso ao cadastro biométrico não for viável para a concessão dos benefícios da seguridade social, que abrangem as áreas assistencial, trabalhista e previdenciária.
Outras Iniciativas de Transformação Digital
Além da regulamentação do uso da biometria, o Governo do Brasil anunciou diversas outras iniciativas que reforçam sua agenda de transformação digital:
Aplicativo da CIN e Parceria com a CAIXA: Foi lançado o aplicativo da CIN para validação oficial e gratuita dos dados do documento. Mais de 30 milhões de unidades da CIN, que possui um número único nacional (CPF) e está disponível em formato físico ou digital, já foram emitidas. Uma parceria com a CAIXA também foi anunciada para agilizar a coleta biométrica para emissão da CIN em parceria com os estados, com um projeto piloto no Rio Grande do Norte, visando aproveitar a expertise do banco e sua capilaridade para atender comunidades remotas e vulneráveis.
Rede Nacional de Dados da Saúde (RNDS): O presidente Lula assinou o decreto que cria a RNDS, uma rede para conectar diferentes sistemas e estabelecer infraestrutura para o compartilhamento seguro e padronizado de dados de saúde. O objetivo é ampliar a eficiência na gestão da informação, aprimorar a qualidade dos serviços do SUS, garantir a soberania dos dados, a autonomia tecnológica, a integridade e segurança das informações e a privacidade dos cidadãos.
Consulta Pública sobre a Política de Governança de Dados: Foi anunciada a abertura de uma Consulta Pública na plataforma Brasil Participativo para o Decreto da Política de Governança de Dados. Essa política é considerada estruturante para o uso estratégico e inteligente das informações governamentais, definindo o papel do Executivo de Dados para a construção de uma visão estratégica e equipes responsáveis pelo uso ético, intensivo e estratégico dos dados em cada órgão.
Meu Imóvel Rural: Foi entregue o ecossistema de dados territoriais e ambientais "Meu Imóvel Rural". Este aplicativo facilita a vida do proprietário rural, consolidando informações sobre propriedade e posse que antes precisavam ser consultadas em quatro sistemas distintos. A nova solução visa reduzir custos, garantir praticidade e transparência na solicitação de crédito rural, e incentivar a regularização ambiental, fundiária e fiscal.
Essas ações demonstram o compromisso do governo em utilizar a tecnologia para tornar os serviços públicos mais eficientes, seguros e acessíveis para todos os brasileiros.
Informações: Assessoria de Comunicação - MDS, com informações da SECOM – PR e MGI
Fonte: www.gov.br/mds
TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE USO DA BIOMETRIA PARA ACESSAR BENEFÍCIOS SOCIAIS
Implementação será gradual; MDS orienta que a população aguarde e reforça que não é necessário procurar o CRAS neste momento
Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) informa que não é necessário, neste momento, que os beneficiários de programas sociais do governo, como Bolsa Família e BPC, procurem os CRAS para realizar o cadastro biométrico. A orientação se dá em razão da publicação do Decreto nº 12.561, que define novas regras para a concessão, manutenção e renovação de benefícios.
O decreto estabelece o uso obrigatório da biometria, mas determina que a implantação será feita de forma gradual, com início previsto para 120 dias após a publicação. O processo seguirá cronograma e diretrizes que ainda serão definidos em ato do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Todas as orientações serão divulgadas com antecedência, de forma clara e organizada.
A gestão do sistema de cadastros biométricos ficará sob responsabilidade da Secretaria de Governo Digital do MGI. Todo o processo seguirá a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e as normas da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), com o objetivo de garantir a segurança, privacidade e proteção das informações pessoais dos cidadãos.
Atualmente, mais de 150 milhões de brasileiros já possuem biometria registrada nas bases de dados do Governo Federal. Quem ainda não possui esse registro deve aguardar a divulgação oficial do cronograma e das orientações do MGI, que serão publicadas em breve.
Perguntas e Respostas
1. Preciso ir ao CRAS ou à Caixa agora para fazer a biometria?
Não. O MDS orienta que a população aguarde as instruções oficiais. A implantação do sistema será gradual e começará apenas 120 dias após a publicação do decreto. Nenhuma ação é necessária neste momento.
2. Como saberei se preciso fazer o cadastro biométrico?
As orientações serão divulgadas oficialmente pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Apenas quem ainda não tiver biometria registrada nas bases do governo será orientado a realizar o procedimento, no momento oportuno.
3. Já tenho biometria cadastrada na CNH ou no título de eleitor. Isso vale?
Sim. De forma transitória, o decreto considera válidas as biometrias já registradas na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), na base da Polícia Federal ou no cadastro do Tribunal Superior Eleitoral, conforme cronograma que será definido pelo MGI.
4. O que acontece se o governo ainda não oferecer condições para o cadastro biométrico?
O decreto prevê que, enquanto não houver condições adequadas para realizar o cadastro biométrico, a exigência poderá ser dispensada por meio de ato conjunto dos ministérios envolvidos. Ou seja, nenhum beneficiário será prejudicado.
Informações: Assessoria de Comunicação - MDS
Fonte: www.gov.br/mds
OFICINA CAPACITA GESTORES DOS ESTADOS DO NORDESTE NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA CISTERNAS [06/2024]
25/07/2025
COURO BRASILEIRO CONQUISTA O MERCADO SUL-COREANO
Uma excelente notícia para o
agronegócio brasileiro! As autoridades sanitárias da Coreia do Sul confirmaram
o aceite do certificado internacional que viabiliza a exportação de couros e
peles em cru do Brasil. Essa é a 396ª abertura de mercado alcançada pelo
setor desde o início de 2023, marcando um passo importante na diversificação e
agregação de valor à nossa pauta de exportações. Os couros e peles, derivados
de animais biungulados, são insumos estratégicos para as indústrias de moda,
calçados, móveis e automóveis, e o Brasil, um dos maiores produtores de gado do
mundo, ganha uma nova e promissora via comercial.
A Coreia do Sul, com mais de 51
milhões de habitantes e uma economia altamente desenvolvida, é um dos mercados
consumidores de couro mais dinâmicos e relevantes da Ásia. Em 2024, o Brasil já
exportou mais de US$ 2,8 bilhões em produtos agropecuários para os
sul-coreanos, com destaque para soja, cereais, farinhas e carnes. A inclusão de
couros e peles em cru não só amplia nossa presença nesse mercado estratégico,
mas também reforça o aproveitamento integral dos animais na cadeia da pecuária
bovina, contribuindo para a sustentabilidade do setor.
Essa conquista reflete o trabalho
árduo e conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério
das Relações Exteriores (MRE). A sinergia entre as pastas tem sido
fundamental para superar barreiras sanitárias e diplomáticas, pavimentando o
caminho para que mais produtos brasileiros alcancem mercados globais. Essa
expansão contínua demonstra o potencial do agronegócio nacional em se adaptar e
crescer em um cenário internacional cada vez mais competitivo.
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