Abrahão Filho |
Hoje me peguei pensando no que seria o amor, esse verbo tão conjugado pelas pessoas, tão usado no dia a dia e ao mesmo tempo bem pouco compreendido. Me dei conta de que muitos daqueles que hoje já disseram “eu te amo” nem sabiam que estavam usando um verbo da primeira conjugação, na primeira pessoa do singular, no tempo presente do modo indicativo.
Reparei que ao pensar no amor, minha mente ligeiramente pensou em alguém, e que esse alguém tem nome. Seria o amor um substantivo próprio? Mas, ao pensar em alguém, logo me vi ao seu lado em uma ligação tão forte que não pude me imaginar longe dela. Há, se é um substantivo, será também composto e com certeza concreto.
Disse a mim mesmo “Eu amo”, e se amar é uma qualidade minha, seria ele um adjetivo? Lembrei-me de Camões ao dizer que o “amor é fogo que arde sem se ver”. E de tanto pensar neste sentimento, percebi que jamais encontraria uma palavra para defini-lo ou explicá-lo. Amor é como o vento, a gente só sente. E este sentimento muda a vida da gente, transforma, e basta provar do seu doce sabor uma vez para renovar-se por inteiro.
Bom, se alguém me perguntar agora o que é o amor? Tenho certeza que não saberei dizê-lo com palavras, mas, tenho certeza que me lembrarei de um alguém, que sentirei meu coração bater mais forte, que um sorriso brotará em meu rosto, e que o simples fato de saber que você existe me dará motivos para ser feliz.
Enfim, não saberei explicar o que é o amor, saberei apenas dizer que ele existe. Mas, não se preocupe, no dia em ele bater em sua porta você o reconhecerá, ele é inconfundível, é único, é verdadeiro, é forte, é intenso. E se não encontrares uma palavra se que para explicar o que estás sentido, nesse instante alegra-te, estarás amando, e amando estarás vivendo, e vivendo serás feliz.
Abrahão Filho
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