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01/08/2025

REUNIÃO HISTÓRICA EM BREJINHO DISCUTE O FUTURO DO TURISMO RURAL

TURISMO RURAL PREFEITURA DE BREJINHO PERNAMBUCO GILSON BENTO

Encontro com a comunidade e consultora do SEBRAE busca fortalecer a identidade e o potencial do campo.

Foi realizada nesta quinta-feira (31/07), na Câmara de Vereadores Pedro Guedes de Pinheiro, uma importante reunião promovida pela Secretaria de Cultura de Brejinho e pela Agência de Desenvolvimento Econômico. O encontro teve como objetivo contribuir com o diagnóstico do turismo rural em nosso município.

Com a presença da consultora do SEBRAE, Denise, o momento foi uma oportunidade de escuta da comunidade para, juntos, pensarmos caminhos que fortaleçam o nosso Turismo Rural gerando mais renda e oportunidades para o município.

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PERNAMBUCO RECEBE PELA PRIMEIRA VEZ A 13º FEIRA DE TURISMO RURAL - RURALTUR [11/2017]

AFOGADOS DA INGAZEIRA, SÃO JOSÉ DO EGITO, SERRA TALHADA, IGUARACY, ITAPETIM, TABIRA, TRIUNFO E FLORES NO MAPA DO TURISMO BRASILEIRO [09/2019]

GOVERNO FEDERAL APRESENTA RESULTADOS DO PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO TURISMO INTERNACIONAL [06/2024]

25/07/2025

COURO BRASILEIRO CONQUISTA O MERCADO SUL-COREANO

MERCADO DE CARNE COM CORÉIA DO SUL E BRASIL

Nova Abertura de Mercado Fortalece Exportações do Agronegócio Nacional

Uma excelente notícia para o agronegócio brasileiro! As autoridades sanitárias da Coreia do Sul confirmaram o aceite do certificado internacional que viabiliza a exportação de couros e peles em cru do Brasil. Essa é a 396ª abertura de mercado alcançada pelo setor desde o início de 2023, marcando um passo importante na diversificação e agregação de valor à nossa pauta de exportações. Os couros e peles, derivados de animais biungulados, são insumos estratégicos para as indústrias de moda, calçados, móveis e automóveis, e o Brasil, um dos maiores produtores de gado do mundo, ganha uma nova e promissora via comercial.

A Coreia do Sul, com mais de 51 milhões de habitantes e uma economia altamente desenvolvida, é um dos mercados consumidores de couro mais dinâmicos e relevantes da Ásia. Em 2024, o Brasil já exportou mais de US$ 2,8 bilhões em produtos agropecuários para os sul-coreanos, com destaque para soja, cereais, farinhas e carnes. A inclusão de couros e peles em cru não só amplia nossa presença nesse mercado estratégico, mas também reforça o aproveitamento integral dos animais na cadeia da pecuária bovina, contribuindo para a sustentabilidade do setor.

Essa conquista reflete o trabalho árduo e conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE). A sinergia entre as pastas tem sido fundamental para superar barreiras sanitárias e diplomáticas, pavimentando o caminho para que mais produtos brasileiros alcancem mercados globais. Essa expansão contínua demonstra o potencial do agronegócio nacional em se adaptar e crescer em um cenário internacional cada vez mais competitivo.


OUTRAS NOTÍCIAS

GUARANÁ BRASILEIRO CHEGA À MALÁSIA: MAIS UMA PORTA ABERTA PARA O AGRONEGÓCIO

BRASIL VAI EXPORTAR GUARANÁ PARA MALÁSIA

Conquista Fitossanitária Marca a 395ª Abertura de Mercado Desde 2023

Uma excelente notícia para o agronegócio brasileiro! O governo do Brasil e da Malásia finalizaram as negociações fitossanitárias, abrindo as portas para a exportação de guaraná em pó brasileiro para o país asiático. Essa nova frente de mercado é um marco significativo, elevando para 395 o número de aberturas de mercado conquistadas pelo agronegócio nacional desde o início de 2023. O guaraná em pó, um tesouro da biodiversidade amazônica, é reconhecido mundialmente por suas propriedades estimulantes, antioxidantes e anti-inflamatórias, sendo um ingrediente cobiçado nas indústrias de bebidas energéticas e suplementos, e o Brasil se destaca como o principal produtor e exportador global.

A Malásia, com uma população de mais de 34 milhões de habitantes e uma indústria alimentícia em franco crescimento, representa um mercado promissor. Em 2024, o país já importou mais de US$ 1,27 bilhão em produtos agropecuários brasileiros, incluindo complexo sucroalcooleiro, fibras, cereais, café e carnes. A entrada do guaraná em pó nesse mercado diversificado não só fortalece a balança comercial brasileira, mas também consolida a posição do Brasil como fornecedor global de produtos agrícolas de alta qualidade e com valor agregado.

Essa conquista é o resultado direto do esforço conjunto e da diplomacia comercial entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE). A colaboração entre esses órgãos tem sido fundamental para expandir a presença dos produtos brasileiros no cenário internacional, gerando mais oportunidades de negócio e impulsionando a economia do país.


OUTRAS NOTÍCIAS

20/07/2025

BRASIL EXPANDE HORIZONTES: SEMENTES DE CANOLA ATERRISSAM NA ÁFRICA DO SUL

Agronegócio Brasil África Do Sul Exportação Canola MercadoInternacional MAPA MRE Comércio Exterior Agricultura

Uma Nova Era para o Agronegócio Brasileiro no Continente Africano

O agronegócio brasileiro celebra mais uma importante conquista: a abertura do mercado sul-africano para a exportação de sementes de canola do Brasil. Essa vitória, fruto de um árduo trabalho de negociação fitossanitária entre os governos brasileiro e sul-africano, representa um passo significativo na diversificação dos parceiros comerciais do país e na criação de novas oportunidades de negócios para o setor privado.

A África do Sul, com uma população de mais de 63 milhões de habitantes, já é um importante destino para os produtos agropecuários brasileiros. Em 2024, o país importou cerca de USD 635 milhões em produtos como carnes, açúcar, cereais e café. A inclusão das sementes de canola nesse rol de exportações não apenas fortalece essa relação comercial, mas também posiciona o Brasil de forma estratégica em um mercado onde a África do Sul se destaca como um relevante produtor de oleaginosas.

Essa recente abertura eleva para 394 o número total de mercados abertos para o agronegócio brasileiro desde o início de 2023. Tal feito é reflexo da sinergia e do empenho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), que trabalham incansavelmente para superar barreiras e impulsionar o comércio internacional do Brasil.

A expansão para o mercado sul-africano de sementes de canola é mais uma prova da qualidade e competitividade do agronegócio brasileiro, que segue conquistando novos espaços e consolidando sua presença no cenário global.

Fonte: www.gov.br

14/07/2025

CARTILHA CRIAÇÃO CAMARÃO-DA-MALÁSIA

EMBRAPA BRASÍLIA - DF 2019


Camarão-da-Malásia: Gigante da Aquicultura Mundial 🦐

O camarão da espécie Macrobrachium rosenbergii, popularmente conhecido como camarão-da-malásia, figura entre os crustáceos mais cultivados em escala global. Os números impressionam: segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a produção mundial dessa espécie através da carcinicultura alcançou a marca de 234 milhões de toneladas somente em 2016. Esse volume expressivo demonstra a relevância do camarão-da-malásia para a segurança alimentar e a economia de diversos países.

Uma das características marcantes dessa espécie é o seu porte avantajado. Em seu habitat natural, os camarões-da-malásia podem atingir comprimentos notáveis, chegando a até 32 centímetros. Essa característica de crescimento robusto contribui para o seu interesse comercial. No ambiente de cultivo, a prática comum é a despesca para comercialização quando os indivíduos atingem um peso entre 20 e 50 gramas. Essa variação de peso no momento da colheita atende às diferentes demandas do mercado consumidor, evidenciando a flexibilidade e o potencial econômico da criação dessa espécie.

A expressiva produção e o tamanho considerável do Macrobrachium rosenbergii consolidam sua posição como um dos pilares da carcinicultura mundial. Sua adaptabilidade ao cultivo em cativeiro e a aceitação no mercado consumidor demonstram o sucesso dessa espécie na aquicultura, impulsionando pesquisas e investimentos contínuos no setor. O camarão-da-malásia representa, assim, uma importante fonte de alimento e renda em diversas regiões do planeta.

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24/12/2024

ABERTURA DE MERCADO NO CHILE PARA EXPORTAÇÃO DE ABACATE HASS DO BRASIL


Com o anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 300 novas oportunidades de negócio em 62 destinos desde o início de 2023

O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo do Chile, da autorização para que o Brasil exporte abacate da variedade hass para aquele país.

A autorização abre novas oportunidades para a fruticultura brasileira, ao mesmo tempo que amplia a oferta de frutas para o consumidor chileno. O Chile é um mercado de crescente importância para exportadores de abacate; o consumo "per capita" dessa fruta no país é de 8,2kg por ano.

Com o anúncio, o Brasil alcançou 222 aberturas de mercado em 2024, totalizando 300 novas oportunidades de negócio em 62 destinos desde o início de 2023.

Esse resultado é fruto da ação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).


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18/12/2024

CRIAÇÃO DE CAPRINOS NO NORDESTE: DICAS E MACETES PARA PEQUENOS CRIADORES

CRIAÇÃO DE CABRAS LEITEIRA E DE CORTE NO NORDESTE DO BRASIL

A criação de caprinos é uma atividade que vem se tornando cada vez mais popular no Nordeste do Brasil. Isso se deve a diversos fatores, como a adaptação dos animais ao clima e ao solo da região, a baixa exigência de investimentos iniciais e a possibilidade de geração de renda para a agricultura familiar.

Se você é um pequeno criador de caprinos ou está pensando em começar nessa atividade, este artigo é para você. Aqui, você encontrará dicas e macetes para obter sucesso na criação de caprinos no Nordeste.

1. Escolha da raça

A escolha da raça de caprinos é um fator importante para o sucesso da criação. Algumas das raças mais indicadas para o Nordeste são:

Morada Nova: Essa raça é conhecida por sua rusticidade, adaptabilidade ao clima e boa produção de leite.

Pardo Alemão: Essa raça é conhecida por sua precocidade sexual, boa produção de leite e carne de qualidade.

Saanen: Essa raça é conhecida por sua alta produção de leite, mas é mais exigente em relação à alimentação e ao manejo.


2. Alimentação

A alimentação dos caprinos é um dos fatores mais importantes para a sua saúde e produtividade. Os caprinos são animais ruminantes, ou seja, se alimentam de capim e outros vegetais. No entanto, é importante fornecer uma alimentação suplementar, principalmente em épocas de seca.

3. Manejo

O manejo adequado dos caprinos é essencial para a prevenção de doenças e para a obtenção de bons resultados. O manejo inclui atividades como:

Vacinação: Os caprinos devem ser vacinados contra doenças como a febre aftosa, a brucelose e a clostridiose.

Desparasitação: Os caprinos devem ser desparasitados interna e externamente regularmente.

Controle de parasitas: Os caprinos devem ser protegidos contra parasitas como carrapatos e moscas.

Alojamento: Os caprinos devem ter um alojamento adequado, que os proteja do sol, da chuva e de predadores.

Reprodução: A reprodução dos caprinos deve ser controlada para evitar cruzamentos indesejados e para garantir a produção de animais saudáveis e produtivos.


4. Comercialização

A comercialização dos produtos caprinos é uma etapa importante para a obtenção de renda. Os produtos caprinos mais comercializados são o leite, a carne e os derivados do leite, como queijo e iogurte.

5. Dicas e macetes

Escolha um bom local para a criação: O local deve ser arejado, com boa drenagem e acesso à água.

Invista em um bom cercado: O cercado deve ser resistente e alto o suficiente para evitar que os caprinos fujam.

Ofereça água fresca e limpa aos caprinos: Os caprinos devem ter acesso à água limpa e quente.

Monitore a saúde dos caprinos: É importante observar o comportamento e a aparência dos caprinos para identificar qualquer problema de saúde.

Participe de cursos e palestras sobre criação de caprinos: Esses eventos podem te ajudar a aprender mais sobre a atividade e a melhorar suas técnicas de criação.

Renda para a agricultura familiar


A criação de caprinos pode ser uma excelente fonte de renda para a agricultura familiar. Os produtos caprinos têm um mercado consumidor crescente e podem ser comercializados tanto na região quanto em outras partes do país.

Além da renda, a criação de caprinos pode trazer outros benefícios para a agricultura familiar, como:

Melhoria da qualidade do solo: Os caprinos ajudam a controlar a erosão e a melhorar a fertilidade do solo.

Diversificação da produção: A criação de caprinos pode ser uma atividade complementar à produção de outras culturas.

Melhoria da qualidade de vida: A criação de caprinos pode proporcionar uma melhor qualidade de vida para a família, tanto em termos de renda quanto de bem-estar.

A criação de caprinos é uma atividade promissora para o Nordeste do Brasil. Com planejamento e dedicação, é possível obter bons resultados e gerar renda para a agricultura familiar.


Se você está pensando em começar na criação de caprinos, procure orientação de técnicos e produtores experientes. Além disso, pesquise sobre as diferentes raças de caprinos e sobre as técnicas de manejo mais adequadas para a sua região.

Com trabalho e dedicação, você pode transformar a criação de caprinos em uma atividade lucrativa e sustentável.

09/12/2024

PREFEITO GILSON BENTO PARTICIPA DA FEIRA DE SABERES, SEMENTES E SABORES



Neste domingo (08/12), o prefeito Gilson Bento marcou presença na Feira de Saberes, Sementes e Sabores, evento anual realizado no Povoado de Vila de Fátima. A feira é uma iniciativa de grande relevância para a comunidade rural de Brejinho, promovendo a cada edição a agroecologia e valorizando o trabalho dos produtores locais.

Durante sua visita, ele acompanhou de perto o potencial empreendedor e produtivo dos agricultores da região, reforçando o compromisso da gestão com o fortalecimento da agroecologia.

A Feira de Saberes, Sementes e Sabores conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Brejinho e da Secretaria de Agricultura, consolidando-se como um importante espaço para a troca de experiências e valorização da produção rural.

Fonte: Ascom Prefeitura Municipal de Brejinho.

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O POTÁSSIO: UM NUTRIENTE-CHAVE PARA TOMATES SAUDÁVEIS E PRODUTIVOS



O potássio é um nutriente essencial para o desenvolvimento saudável de diversas culturas, e o tomate não é exceção. Sua importância se estende desde o crescimento vegetativo até a qualidade dos frutos, impactando diretamente na produtividade e rentabilidade do cultivo.

Por que o potássio é tão importante para o tomate?

Fortalecimento das plantas: O potássio auxilia no fortalecimento das raízes, caules e folhas, tornando as plantas mais resistentes a doenças e pragas.

Melhora na qualidade dos frutos: Ele contribui para o aumento do tamanho e da firmeza dos frutos, além de melhorar o sabor e a vida útil pós-colheita.

Maior resistência ao estresse: O potássio ajuda as plantas a tolerarem melhor condições adversas, como seca, salinidade e temperaturas extremas.

Aumento da produtividade: Plantas bem nutridas com potássio tendem a produzir mais frutos e com melhor qualidade.

08/12/2024

ESCOLA MARIAS PROMOVE A AGRICULTURA URBANA EM RECIFE



Projetos de agricultura urbana levam mulheres da periferia de Recife à universidade


MDS apoia inciativas que preservam o meio ambiente, promovem a autonomia feminina, a economia circular e a alimentação saudável

contato com a terra e o conhecimento de seus potenciais produtivos têm transformado cenários urbanos e vidas em áreas de vulnerabilidade social pelo país. A apropriação dos territórios a partir da agricultura urbana está criando sentimentos de pertencimento e empoderamento para muitas pessoas, sobretudo mulheres.

Em Recife, município que já conta com uma secretaria específica para a área, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) está realizando projetos em parceria com a prefeitura e entidades da sociedade civil.

A primeira parceria do MDS com a capital pernambucana surgiu em 2021, com a indicação de uma emenda parlamentar que foi destinada à formalização de um convênio com a prefeitura. Desde então, essas ações vêm crescendo com a indicação de novos recursos.

Hoje, o MDS tem quatro projetos em andamento em Recife, sendo dois convênios com a prefeitura e dois termos de fomento com entidades da sociedade civil, o Instituto Sabiá e a OSC Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero.

Todos os instrumentos foram formalizados a partir de indicação de emenda parlamentar. Para 2025, o MDS trabalha para ter uma ação direta em Recife, no âmbito da estratégia Alimenta Cidades.

A coordenadora-geral de Agricultura Urbana e Periurbana do MDS, Kelliane Fuscaldi, destacou a importância de a equipe técnica conhecer de perto os projetos. “O que chamou minha atenção nesses projetos é que, quando viemos pessoalmente, conversamos com os beneficiários dos projetos e conhecemos a realidade das pessoas que são impactadas. Vimos um resultado que não conseguimos mensurar quando trabalhamos, por exemplo, na análise de um relatório.”

Troca de saberes

Uma das parcerias com a sociedade civil promove a formação de mulheres. É a Escola Marias, projeto desenvolvido com o Centro Sabiá, e que está na segunda turma, com aulas na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

José Nunes, professor do Departamento de Educação da UFRPE, relatou que a Escola Marias tem sido uma experiência de muito aprendizado. “Ela fortalece as nossas parcerias com a sociedade civil, a partir da nossa parceria com o Centro Sabiá, que vem executando esse projeto, mas além disso, ela abre os portões da universidade para a sociedade como um todo”, explicou.

As alunas são mulheres agricultoras de bairros da periferia, em sua maioria negras, e que vêm protagonizando experiências de agricultura urbana. “Elas vêm aqui na universidade complementar sua formação. Elas já têm um conhecimento, no seu dia a dia, no desenvolvimento de suas hortas. E aqui elas trocam”, detalhou o professor, que ressaltou a importância do auxílio da instituição de ensino para que as estudantes tenham condições de irem às aulas.

“Fizemos escolhas importantes, como manter professoras também agricultoras e apoiar com uma bolsa que ajuda a custear o deslocamento e a alimentação dessas estudantes que, sem o apoio garantido pelo projeto, não estariam na universidade”, prosseguiu José Nunes.

“Então, elas fazem um curso que muitas vezes não esperavam fazer e vão construindo uma alimentação mais saudável a partir das hortas nos seus territórios, fortalecendo as organizações comunitárias, envolvendo outras mulheres e multiplicando esses saberes”, completou.

Maria das Graças Dourado, de 65 anos, é moradora de Peixinhos e faz parte da Horta Dandara, ela compartilhou sua história. "Amo estar aqui, porque é meu pedacinho de floresta. Temos jardim, plantas medicinais, frutas e cisterna. Eu fiz o curso da Escola Marias na primeira turma. E eu amei”, disse a agricultora que não imaginava estudar em uma universidade.

“Nunca pensei que poderia estar em uma faculdade. Eu sonhava para os meus filhos e netos, mas eu fui. Fiquei tão feliz que vocês nem sabem o quanto estou feliz até hoje. Eu já amava plantar, mas não sabia como era na realidade e eu vim e me ensinaram. A gente planta, colhe, leva para casa e divide. Eu estava em depressão, só queria estar em casa. E aqui estou ótima e muito feliz”, contou.

Juciara da Silva tem 24 anos é mãe de três filhos, está na segunda turma da Escola Marias e faz parte da Horta Margarida, ela compartilhou as expectativas. “O que a gente espera desse curso é aprender mais sobre plantar e colher. O primeiro módulo passou muita informação sobre as plantas e como fazer canteiros orgânicos. Então espero aprender mais sobre alimentação saudável, uma melhoria tanto para a horta quanto para todos da comunidade. E que a gente tenha mais colheita”, relatou a estudante.

“O depoimento que cada pessoa traz é muito importante para a realidade de vida delas. São mulheres com problemas de saúde, problemas de depressão, que sofrem preconceito e que, muitas vezes conseguem resgatar sua autoestima, sua identidade e dignidade, a partir do momento que se envolvem nas atividades da horta”, avaliou Kelliane.

Para Aniérica Almeida, coordenadora técnico-pedagógica do Centro Sabiá, o principal impacto visto e relatado pelas alunas, é o fortalecimento do processo de organização enquanto grupo de mulheres. “Isso é muito evidente, porque na escola Marias, a gente não só trabalha as temáticas técnicas. A gente tem todo um processo de formação que é político, de reflexão sobre a vida, o cotidiano e sobre esse lugar da periferia que essas mulheres vivem”.

Um resultado do projeto é o fortalecimento da autonomia das mulheres. Outro ponto que se destaca é a questão da saúde mental. “Todas elas trazem um relato de como chegaram aqui, adoecidas mentalmente, e como esse espaço, o trabalho de mexer com a terra e o convívio em grupo nesse coletivo faz bem para a saúde delas”, completou Aniérica Almeida.

O curso da Escola Marias é formado por dois módulos: um sobre produção de alimentos, realizado na UFRPE e outro na cozinha comunitária do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), onde são trabalhados conceitos de alimentação saudável e receitas. “A partir do que as estudantes aprendem, aplicam nas hortas para experimentar de forma mais prática”, explicou Aniérica.

A Horta Dandara é um dos espaços de convívio e prática vinculados à Escola Marias. Localizado na periferia de Olinda (PE), a horta reúne mulheres que têm aquele ambiente como extensão de suas casas. Manuela da Silva, de 30 anos, é da comunidade de Peixinhos, e já frequenta a Horta Dandara há quase quatro anos. “Eu tinha problemas de depressão e minha mãe me convidou para conhecer o espaço. Eu me senti muito acolhida e aprendi, tive trocas, tanto de conhecimento com a terra, quanto na construção da cisterna”, contou. Para ela, “esse envolvimento de cuidar da terra e saber como plantar, qual o tempo certo de colher e convívio com as pessoas é muito importante”.

Impacto ambiental

Kelliane Fuscaldi salientou que outro ponto muito importante relacionado à agricultura urbana é o impacto ambiental. “Na medida que se consegue trazer os resíduos e realizar sua compostagem e utilizá-los na horta e, ao mesmo tempo, garantir que as cidades tenham esses espaços verdes, onde as pessoas possam entrar em contato com a natureza e garantir a absorção da água da chuva, são infinitos benefícios que essa atividade pode trazer para uma cidade.”

Adriana Figueira, secretária-executiva de agricultura urbana de Recife, destacou a importância da parceria com o MDS. “Já existia agricultura aqui, iniciativas isoladas, e isso veio a fortalecer, a partir desses espaços. Começamos a dar cursos, a treinar, plantar e capacitar as pessoas. A partir desse nosso projeto, fizemos um programa de agroecologia para a cidade, em que nós trabalhamos com agricultura sustentável, que não tem agrotóxicos e não prejudica o meio ambiente”, ponderou.

Com envolvimento de pessoas da comunidade e até de mercados locais, além da própria coleta da equipe, já existe um trabalho consistente de compostagem em nos espaços. “Esse composto que a gente produz já é revertido para as nossas unidades de produção. Não adquirimos mais adubo, já somos autossustentáveis nisso. Na agroecologia, a gente segue a economia circular”, detalhou. “Com isso, já produzimos cerca de 60 toneladas de adubo”, registrou a secretária municipal.

Os resíduos, restos de alimentos, são transformados em composto orgânico, que são usados nas plantações das unidades produtivas que, por sua vez, vão gerar alimentos. Desde o início da produção de compostagem, toneladas de resíduos deixam de ir para aterros, o que diminui a emissão de gases de efeito estufa.


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MDS E FIDA DISCUTEM AÇÕES PARA COMBATER A POBREZA E FORTALECER A AGRICULTURA FAMILIAR NO NORDESTE



A reunião teve como foco a ampliação do amparo aos pequenos agricultores, com o objetivo de acompanhá-los desde o apoio inicial até a conquista da autossuficiência

Em um esforço conjunto para combater a pobreza e impulsionar os pequenos agricultores, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, recebeu nesta quarta-feira (04.12) o diretor do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Arnoud Hameleers. A reunião, realizada em Brasília, teve como foco a ampliação do amparo aos pequenos agricultores, com o objetivo de acompanhá-los desde o apoio inicial até a conquista da autossuficiência e a superação da extrema pobreza.

“O FIDA é um parceiro importante do Brasil, especialmente no apoio aos pequenos agricultores. O Fundo trabalha para aumentar a produção e a renda dos agricultores”, afirmou Wellington Dias.

Durante a reunião, foram debatidas as diferentes formas de atuação do FIDA no país, que incluem crédito, financiamento e fornecimento de equipamentos. “Conversamos sobre a importância de atuar no Nordeste, do Maranhão até chegar à Amazônia. Analisamos também a região amazônica e os caminhos para trabalharmos juntos. Queremos acompanhar as famílias, desde o apoio inicial até que consigam superar a extrema pobreza e a pobreza”, completou o ministro.

A reunião de trabalho, realizada em Brasília, contou também com a participação da secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lilian Rahal, do assessor especial de Assuntos Internacionais do MDS, Renato Godinho, e do coordenador de FIDA, Hardi Vieira.

A secretária Lilian Rahal ressaltou a importância da participação do FIDA na Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, iniciativa que visa fortalecer a cooperação internacional para o combate à insegurança alimentar e miséria. “Discutimos como o Fundo pode aumentar seu apoio à iniciativa e como otimizar o trabalho dos projetos do FIDA no Nordeste”, explicou Lilian Rahal. “O objetivo é que os projetos atuem em conjunto com políticas públicas como o Programa Acredita, o Programa Fomento Rural e o Programa de Aquisição de Alimentos”.

O assessor especial Renato Godinho destacou a proposta do ministro de alinhar os programas existentes nos estados com a atuação do FIDA e de outras organizações. “O objetivo é criar uma linha mais coerente, semelhante à da Aliança Global, que busca reduzir a fragmentação de pequenos projetos, criando políticas nacionais mais consistentes”, disse.

Renato Godinho ainda revelou que o FIDA se ofereceu para sediar a primeira reunião do Conselho de Campeões da Aliança Global em fevereiro, junto com seu Conselho de Governadores. A iniciativa reforça o compromisso do Fundo com a segurança alimentar e nutricional no Brasil e no mundo.


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02/12/2024

MDS VAI INVESTIR MAIS R$ 500 MILHÕES PARA A CONTRATAÇÃO DE 50 MIL CISTERNAS NO SEMIÁRIDO

Tecnologia social de acesso à água garante segurança hídrica para famílias inscritas no Cadastro Único. Anúncio foi feito pelo ministro Wellington Dias durante evento em Aracaju, nesta sexta-feira (29.11)

“Vivia bebendo água de chão, aquela água que chegava lá tinha um sapo, tinha um rato, tinha esterco do gado, a urina da vaca, e a gente apanhava e bebia”. O relato de Josefa de Jesus retrata a situação de quem vivia em insegurança hídrica no Semiárido brasileiro. No entanto, a vida da família dela e da comunidade quilombola de Sítio Alto, que fica em Simão Dias, em Sergipe, mudou com a chegada do Programa Cisternas.

“Aquele quilombo era uma das comunidades mais pobres que existia. Mas depois da chegada da cisterna, a vida da gente mudou, a qualidade de vida”, comemorou Josefa de Jesus, ressaltando que o acesso à água de qualidade também impactou na saúde e na geração de renda dos habitantes do local.

“A gente criou mais alegria, felicidade, teve mais renda, porque o tempo que a gente estava caminhando para pegar um pote de água, com uma légua, duas léguas, a gente estava fazendo outro serviço. Então, depois que a cisterna chegou, a gente melhorou a saúde das crianças, a saúde das famílias, a questão também higiênica”, relatou a guardiã de sementes crioulas.

A experiência da quilombola foi compartilhada durante o ato de anúncios do Governo Federal, em Sergipe, nesta sexta-feira (29.11). No evento, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, divulgou o edital de R$ 500 milhões em recursos destinados à contratação de 50 mil cisternas para os estados do Semiárido brasileiro.


Do total de cisternas contratadas, 46 mil serão de água para consumo e quatro mil cisternas de água para produção de alimentos. Além disso, serão aportados recursos também para a restauração de 2,5 mil cisternas. Esta etapa do Programa Cisternas vai contemplar famílias de dez estados, que vivem em áreas rurais de: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

O investimento também prevê suporte para que as famílias ingressem no Programa Fomento Rural, de forma a incentivar a autonomia financeira dessas famílias. “A cisterna é uma tecnologia social que permite levar água boa, de qualidade, coletada a partir da chuva para as famílias que moram em locais que não tem alternativa, pois a água que têm acesso muitas vezes é ferrosa. A instalação da cisterna garante fornecimento de água de qualidade e é um caminho simples, porque a própria comunidade faz a manutenção”, explicou o titular do MDS.

“Estamos investindo na contratação de cisternas para consumo, mas também para produção, em parceria com o Fomento Rural, que vai oferecer capacitação técnica e incentivar que essas famílias trabalhem com a produção de hortas, por exemplo”, complementou Wellington Dias.

O Programa Cisternas proporciona acesso à água para famílias que vivem no Semiárido e são atingidas pela seca ou falta regular de água. O objetivo é assegurar o abastecimento de água, de forma sustentável, para consumo humano e animal e para a produção de alimentos a famílias rurais de baixa renda.



O edital divulgado contém informações sobre a participação no processo, que prevê a seleção de organizações da sociedade civil que demonstrem capacidade técnica e gerencial para coordenarem a implantação e restauração das tecnologias sociais de acesso à água no âmbito do Programa Cisternas.

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O evento em Sergipe também contou com a presença do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, da coordenadora da Articulação do Semiárido Brasileiro (Asa) no estado, Maria José dos Santos, e de representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), inclusive que coordenam cozinhas solidárias sergipanas.

Além do ato sobre o Programa Cisternas, o ministro Wellington Dias seguiu com a agenda em Aracaju e foi até a prefeitura da cidade para participar da assinatura do contrato para a construção de 384 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida. A seleção dos contemplados será baseada na renda familiar, com prioridade para inscritos no Cadastro Único e beneficiários do Auxílio Moradia, classificados como faixa 1 do Programa.




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27/11/2024

IPA PROMOVE CONSULTA PÚBLICA: SUA OPINIÃO IMPULSIONA O PERNAMBUCO AGROECOLÓGICO!

(Link na imagem)


Pernambuco Agroecológico entra na fase de consulta pública e nós queremos ouvir você!

Uma excelente notícia para quem se preocupa com o futuro da agricultura e do meio ambiente em Pernambuco! O Projeto Pernambuco Agroecológico, uma iniciativa ambiciosa com um investimento de US$ 62 milhões, está entrando em uma nova fase e quer a sua participação.

O que é o Projeto Pernambuco Agroecológico?

O projeto tem como objetivo apoiar famílias de agricultores que já praticam a agricultura sustentável em diversas regiões do estado. A ideia é fortalecer essas práticas, garantindo uma renda mais justa para os agricultores e, ao mesmo tempo, promovendo a conservação do meio ambiente.

Por que sua opinião é importante?

A etapa atual do projeto é a consulta pública, um momento crucial para definir as regras e critérios que vão nortear a seleção das famílias beneficiadas. Sua participação é fundamental para garantir que o projeto atenda às necessidades reais dos agricultores e contribua para o desenvolvimento sustentável do estado.

Como participar?

É muito simples! Acesse o site do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e participe da consulta pública. Sua opinião fará toda a diferença para o sucesso desse projeto.


O que você pode esperar do Pernambuco Agroecológico?

Fortalecimento da agricultura familiar: O projeto vai oferecer suporte técnico e financeiro para as famílias de agricultores, ajudando-as a melhorar a produção e a comercialização de seus produtos.

Conservação do meio ambiente: As práticas agroecológicas promovem a conservação do solo, da água e da biodiversidade, contribuindo para um futuro mais sustentável.

Melhoria da qualidade de vida: O aumento da renda e a valorização das práticas sustentáveis vão contribuir para a melhoria da qualidade de vida das famílias de agricultores e das comunidades rurais.

Um projeto para todos nós!

O Pernambuco Agroecológico é um projeto que beneficia a todos nós. Ao participar da consulta pública, você está contribuindo para a construção de um futuro mais justo e sustentável para o nosso estado.

Não perca essa oportunidade de fazer a diferença!

Marco dos Povos Indígenas: O projeto também considera a importância da participação dos povos indígenas e suas práticas tradicionais de manejo da terra.

Parceria: O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) será a instituição executora do projeto em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas).

O Projeto Pernambuco Agroecológico é um passo importante para o desenvolvimento sustentável do estado. Sua participação é fundamental para garantir que esse projeto seja um sucesso e traga benefícios para todos os pernambucanos.

Junte-se a nós e construa um futuro mais verde e justo para Pernambuco!

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