Com objetivo de incentiva os investimentos na produção para
garantir a geração de empregos, o governador Eduardo Campos assinou nesta
segunda-feira (6), na sede provisória do Governo, no Centro de Convenções, os
decretos que beneficiam micros e pequenos empresários nas licitações de compras
governamentais. O setor é responsável por 48% dos empregos formais em
Pernambuco.
Atualmente o setor é responsável por 9% no total de compras
realizadas pelo Governo do Estado. A meta, segundo o Governo, é dobrar a
participação das micro e pequenas empresas logo no primeiro ano, atingindo o
faturamento de cerca de R$ 400 milhões. Ou seja, passando dos atuais 9% para
25% já em 2013. O montante é ainda maior para os itens alimentícios, que são
hoje os produtos mais adquiridos pelo Governo. Para essa categoria o aumento
será 464%, o que representa 65% das aquisições.
“Essa medida anima o investimento privado que tem, com
certeza, um papel importante no combate à crise. Sempre que houve um ambiente
de crise, o Brasil soube fazer disso uma oportunidade”, constatou Campos.
Para se enquadrar na nova política, os pequenos negócios
poderão realizar aquisições de até 80 mil. Nas licitações maiores, a empresa
que vencer terá que utilizar, obrigatoriamente, os serviços e produtos dos
microempreendedores, num limite de 30%. Outra possibilidade de compra é a
chamada cota reservada, quando o Governo do Estado já deixa separado o lote de
25% do total para contratações de micro e pequenas empresas.
Ademais, o Governo do Estado vai investir na qualificação do
setor. O trabalho envolve a ação coordenada de 11 secretarias, do Sistema S e
instituições de classe. “Esse é um setor importantíssimo da economia e há todo
um espaço para progredir, envolvendo a capacitação das empresas e do próprio
estado”, explicou o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo,
Antônio Carlos Maranhão.
Na ocasião, Campos também assinou o decreto que irá diminuir
o tempo para a utilização do crédito fiscal nas transações interestaduais para
compras de equipamentos. O prazo, que era de quatro anos, foi encurtado para
apenas dois e servirá para ser abatido do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) quando da venda do produto.
Fonte: Folha PE / Blog
do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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