Mulher, mãe, esposa, professora, política... Giza conseguia
aglutinar todas essas atribuições e ainda lhe sobrava tempo para cuidar do
povo, daqueles que batiam a sua porta e eram recebidos como se de casa fossem.
Hoje, Afogados da Ingazeira e todos aqueles que desfrutaram
do seu convívio, choram à sua morte. Inúmeras famílias vestem-se de luto e de
saudade.
Como mulher foi guerreira. Enquanto esposa, fiel
companheira. Como professora, espalhou saber aqueles a quem instruiu. Como
política, mostrou a força e galhardia da mulher; abriu caminhos. Enquanto mãe,
gerou apenas dois filhos, porém, ao longo da sua caminhada, foi eleita a mãe de
muitos.
A história construída, à luz de tudo aquilo que representa a
esta cidade, romperá os limites do tempo e os entraves da morte.
Perpetuar-se-á.
Hoje o sentimento é de tristeza. Enlevamos a DEUS uma prece,
a fim de que traga conforto ao coração de todo a família e também aos nossos.
Resta-nos a saudade, as lembranças e o mais sincero agradecimento ao PAI pela
dádiva de tê-la conhecido e partilhado da sua amizade.
Lúcia Moura
Vice-Prefeita de Afogados da Ingazeira
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