Aprendi desenhar
por causa dela
O motivo não
deve ser contado
O presente
faz parte do passado
O que houve
entre nós pergunte a ela
Desse filme
de amor restou a tela
A paixão
transformou-se em crueldade
Com a tinta
da sua falsidade
Fiz o rosto
daquela que amei
Eu na tela
da vida desenhei
Tua face com
a tinta da saudade
A distância
entre nos me causou dor
Pra mantê-la
comigo foi o jeito
Desenhar sua
face no meu peito
Pra mostrar
que quem manda é o amor
Quando a
causa é saudade nem doutor
Medicando
dar jeito a enfermidade
Hoje dela
não tenho a amizade
Eu não sei
se perdi ou se ganhei
Eu na tela
da vida desenhei
Tua face com
a tinta da saudade
Adalberto de Vital.
Fonte:
http://poetadedemonteiro.blogspot.com.br/
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