O ministro Joaquim Barbosa assumiu nesta quinta-feira (22) a
presidência do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, para
um mandato de sete meses, em cerimônia que durou uma hora e 40 minutos, e que
levou ao plenário do tribunal, além da presidente Dilma Rousseff, os
presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Marco Maia e José Sarney. Dona
Benedita Gomes Barbosa, mãe do primeiro presidente negro do STF, seu filho, e
seus irmãos sentaram-se na primeira fila das poltronas dedicadas aos convidados
especiais.
Cerca de mil convidados – dos quais 300 no plenário e os
demais em telões espalhados pelo edifício do STF – assistiram à cerimônia,
entre os quais cinco governadores, os presidentes dos tribunais superiores,
além de dezenas de personalidades do meio artístico-cultural, entre as quais
Martinho da Vila, Djavan, Milton Gonçalves, Regina Casé, Lázaro Ramos e Eliana
Pittman. O Hino Nacional, na abertura da solenidade, foi interpretado pelo
bandolinista Hamilton de Holanda.
Juiz independente
Num discurso de apenas 15 minutos, ao fim da solenidade,
Joaquim Barbosa começou por afirmar que
“pertence ao passado a figura do juiz distante, inteiramente alheio aos anseios
da sociedade em que está inserido”, e que o juiz “deve sopesar os valores mais
caros à sociedade na qual ele opera, não podendo mais encerrar-se numa torre de
marfim”.
Ele foi interrompido com aplausos quando disse que a
independência do juiz deve ser “reforçada”, afim de que ele seja “afastado das
múltiplas e nocivas influências que podem minar a sua independência”.
Fonte: Jornal do Brasil
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