Em Brejinho não é diferente dos demais municípios que sofrem
com a estiagem no Pajeú, os açudes estão secos, os animais lambem a terra seca
e sem vegetação, os carros pipa não dão conta no abastecimento, os poucos (açudes)
que ainda tem água são disputados por agricultores e poucos animais que são
sustentados com batata de agave e mandacaru.
Relato triste que todos conhecem muito bem, a cada 11 anos o
mesmo quadro se repete, às vezes com intensidade menor, o fato é que na era da
informação em que com apenas um clique, podemos enviar e receber informações a velocidades
cada vez maiores, não é montada uma base de dados que possa prever que: a
quantidade de pessoas e o desenvolvimento nessas pequenas cidades estão crescendo
a passos largos, a capacidade dos açudes não é suficiente, as pequenas e médias
indústrias estão em expansão, mesmo assim nenhuma providência é tomada pelo
Governo Federal.
Por falta de
investimentos quem paga a conta sempre é o pequeno e humilde trabalhador rural,
que vende seus animais a preço de banana para não os ver morrer de sede no
curral, sem nenhuma esperança muitos pais e filhos tem que viajar para São
Paulo para sustentarem suas famílias. Na esperança que ao retorno da chuva
também possam voltar à terra que nasceram e foram criados, eles sonham e
esperam que um governante possa pelo menos amenizar o sofrimento de uma terra
que de tão seca não caem nem lágrimas, pois antes de tocar o solo evaporam com
o calor que castiga o Pajeú dos esquecidos.
Obs: a imagem foi compartilhada do Google Mapas, o site não informa a data que a mesma foi feita hoje o senário é cinza e seco.
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