04/03/2013

EM BREJINHO SECA CASTIGA AGRICULTORES E ANIMAIS

Em Brejinho não é diferente dos demais municípios que sofrem com a estiagem no Pajeú, os açudes estão secos, os animais lambem a terra seca e sem vegetação, os carros pipa não dão conta no abastecimento, os poucos (açudes) que ainda tem água são disputados por agricultores e poucos animais que são sustentados com batata de agave e mandacaru.

Relato triste que todos conhecem muito bem, a cada 11 anos o mesmo quadro se repete, às vezes com intensidade menor, o fato é que na era da informação em que com apenas um clique, podemos enviar e receber informações a velocidades cada vez maiores, não é montada uma base de dados que possa prever que: a quantidade de pessoas e o desenvolvimento nessas pequenas cidades estão crescendo a passos largos, a capacidade dos açudes não é suficiente, as pequenas e médias indústrias estão em expansão, mesmo assim nenhuma providência é tomada pelo Governo Federal.

Por falta de investimentos quem paga a conta sempre é o pequeno e humilde trabalhador rural, que vende seus animais a preço de banana para não os ver morrer de sede no curral, sem nenhuma esperança muitos pais e filhos tem que viajar para São Paulo para sustentarem suas famílias. Na esperança que ao retorno da chuva também possam voltar à terra que nasceram e foram criados, eles sonham e esperam que um governante possa pelo menos amenizar o sofrimento de uma terra que de tão seca não caem nem lágrimas, pois antes de tocar o solo evaporam com o calor que castiga o Pajeú dos esquecidos.

Obs: a imagem foi compartilhada do Google Mapas, o site não informa a data que a mesma foi feita hoje o senário é cinza e seco.

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