A chegada do senador boliviano Roger Pinto Molina ao Brasil
não afetará a relação bilateral dos países, disse neste domingo (25) a ministra
da Comunicação boliviana, Amanda Davila. Segundo a Agência Boliviana de
Informações (ABI), a ministra ressaltou que a relação entre os países
continuará “em absoluto calor e respeito”.
Depois de ficar abrigado por 15 meses na embaixada
brasileira em La Paz, Molina deixou sábado (24) a representação diplomática
brasileira e entrou no Brasil sem receber salvo-conduto do governo Evo Morales.
Hoje (25), o Ministério das Relações Exteriores informou que abrirá inquérito
para apurar o episódio.
"Este caso não afetará as relações com o Brasil. A
Bolívia e as relações com o Brasil são mantidos em situação de absoluta
cordialidade e respeito. O governo boliviano e o presidente Evo Morales sempre
manifestaram todo o seu carinho e respeito por todo à presidenta Dilma Rousseff
e ao governo brasileiro ", disse Amanda Davila, segundo a ABI.
A ministra boliviana frisou que o senador de oposição está
envolvido em, pelo menos, 14 crimes e tem manipulado as informações para
dificultar as relações da Bolívia com o Brasil.
Molina, que faz oposição ao governo de Evo Morales, ficou
quase 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz desde que pediu asilo
político ao Brasil. O salvo-conduto era negado pelas autoridades bolivianas que
alegam que o parlamentar responde a processos judiciais no país.
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