Criado em 1945 para armazenar os documentos oficiais do governo, o Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano, de Pernambuco, é hoje um dos maiores acervos brasileiros não só de documentos e obras raras, como também dispõe da maior coleção de jornais e periódicos da América Latina. São 12 mil títulos de publicações da imprensa pernambucana, brasileira e de outros países, constituindo, assim, uma preciosa fonte de pesquisa para historiadores, pesquisadores e estudantes.
Funcionando em dois grandes prédios (um na Rua do Imperador, bairro de São José, outro na Rua Imperial, em Afogados, Recife), o Arquivo Público Estadual fica aberto ao público de segunda à sexta, das 08h às 17h e as consultas são gratuitas. De acordo com o seu coordenador-geral, jornalista Pedro Moura, o Arquivo atende a uma média de 100 pesquisadores/mês só na Hemeroteca, ou seja, no setor onde estão arquivados jornais e outras publicações periódicas.
O mais antigo exemplar de jornal da coleção do Arquivo Público Jordão Emerenciano é a edição nº 01 da Aurora Pernambucana, de 27 de março de 1821. Outra raridade é a primeira edição do Diário de Pernambuco, publicada dia 07 de novembro de 1825. Entre os livros raros, a mais antiga obra é uma edição de 1586 do livro “História da Navegação no Brasil”, de Jean de Léry, escrito em latim e ricamente ilustrado com desenhos a bico de pena.
O Arquivo Público de Pernambuco está dividido em quatro grandes setores: 1- Arquivo Permanente, contendo documentos manuscritos dos séc. XVII a XIX e documentos impressos entre os séc. XX e XXI, além do acervo iconográfico e cartográfico; 2 – Arquivos Intermediários, compostos de documentos recolhidos das secretarias, órgãos e autarquias do Estado; 3 – Hemeroteca, jornais e periódicos das séc. XIX a XXI; 4 – Biblioteca de Apoio, obras dos séc. XVI a XXI.
Fonte: Assessoria de Imprensa Casa Civíl
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo comentário.