Em 2012, PE apresentou os piores índices pluviométricos dos
últimos 40 anos
A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) deu
início, nesta terça-feira (11/02), às ações do Programa de Monitoramento e
Fiscalização da Água de Carros Pipa (Água Pura). Durante todo o dia, agentes da
Apevisa, em parceria com vigilâncias sanitárias municipais, Polícia Militar,
Polícia Rodoviária Federal, Exército e Codecipe, montaram barreiras de
fiscalização no Trevo da BR-232 com PE-180 (Estrada para São Bento do Una), em
Belo Jardim-PE.
“Estamos fortalecendo as ações de vigilância sanitária
relacionadas à inspeção, rastreamento e monitoramento da qualidade da água
fornecida por carros pipa, visando garantir a segurança e qualidade da água
ofertado à população. Com esse controle, podemos evitar uma série de agravos à
saúde, principalmente, as doenças de veiculação hídrica”, explica o
Gerente-Geral da Apevisa, Jaime Brito.
A água destinada ao consumo humano, quando não ofertada em
quantidade suficiente e de boa qualidade, representa o principal veículo de
transmissão de doenças como as diarréias, cólera, hepatites virais, dentre
outras. A disponibilidade de água potável é a medida mais eficaz na prevenção
dessas doenças, mas nem todas as comunidades têm acesso à água tratada. Algumas
utilizam água proveniente de barreiros, cisternas, açudes e poços sem o
tratamento adequado.
Em 2012, Pernambuco apresentou os piores índices
pluviométricos dos últimos 40 anos, com ausência de chuvas na maioria dos
municípios do Estado. A seca ou estiagem é um fenômeno climático causado pela
insuficiência de precipitação pluviométrica em uma determinada região por um
longo período de tempo. Em Pernambuco esse fenômeno tem influenciado na redução
da oferta de água em seus reservatórios de abastecimento, gerando intermitência
ou interrupção no fornecimento de água à população.
Atualmente, o estado de Pernambuco possui 128 municípios em
Situação de Emergência pela Seca 2012/2013, envolvendo municípios da
Mesorregião do Sertão (40,6%), Agreste (48,6%) e Zona da Mata (10,9%) atingindo
1.427.681 habitantes. Essa situação tem elevado a ocorrência de casos, surtos e
óbitos por Doenças Diarreicas Agudas (DDA) na população, dentre outras
consequências.
No período compreendido entre 12 de maio e 10 de agosto de
2013, a DDA em Pernambuco apresentou-se em zona epidêmica, ou seja, com valores
acima do esperado. Esse comportamento foi observado em 46% dos 185 municípios
do Estado, sendo estes então priorizados para monitoramento da adoção das
medidas de prevenção e controle.
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde
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