Sistemas de esgotamento sanitário modernizados e ampliados,
atendimentos realizados com maior agilidade, aperfeiçoamento de técnicas com o
uso de novas tecnologias e população mais consciente do seu papel no contexto
do saneamento. Os resultados obtidos no primeiro ano do programa Cidade
Saneada, o maior do setor de saneamento do país, demonstram que a parceria
firmada entre a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e a Odebrecht
Ambiental (Foz) está no rumo certo. Nesse período, as empresas compartilharam
conhecimentos e metodologias de trabalho e implantaram as bases da nova
infraestrutura do saneamento da Região Metropolitana do Recife (RMR) e de
Goiana. O balanço desse primeiro ano de parceria foi feito ontem (28) pelo
secretário de Infraestrutura, João Bosco de Almeida, pelo presidente da
Compesa, Roberto Tavares, e pelo presidente da Odebrecht Ambiental, Pedro Leão.
O ineditismo dessa parceria e os bons frutos que
o Estado de Pernambuco já está colhendo deram o tom da apresentação dos
resultados. Na avaliação do secretário de Infraestrutura, não há, no Brasil,
nenhum programa de saneamento planejado, contratado e em execução com o porte
do Cidade Saneada. “Já estamos mostrando que é possível resolver a questão do
saneamento”. Segundo Bosco, a meta era universalizar, no início desta gestão,
os serviços de esgoto em 12 anos. Diante das dificuldades para cumpri-la,
considerando a falta de recursos financeiros e a capacidade técnica para elaboração de
projetos e gestão das obras, o governo
decidiu estudar um novo modelo que envolvesse a participação do privado.
Os estudos foram iniciados em 2007 e em julho de 2013 foi lançado o Programa
Cidade Saneada, que prevê a universalização dos serviços de esgotamento
sanitário em 12 anos nos 14 municípios da RMR mais Goiana, na Mata Norte do
estado. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 4,5 bilhões. “Desde 1837
a questão do saneamento é discutida e apenas em 2007 foi instituído o Marco
Regulatório do Saneamento (Lei 11.445). Com a meta audaciosa do programa, a
RMR, que conta hoje com 30% de cobertura, terá esse número elevado para 90% em
12 anos”, enalteceu Bosco.
Fonte: www.pe.gov.br
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