A Prefeitura de Afogados da Ingazeira intensificou, desde
Novembro, o trabalho que já vinha sendo feito de combate ao mosquito aedes
aegypti. Nesta segunda (15), os agentes comunitários de saúde e os agentes de
endemias ganharam um reforço de peso: soldados do 71º Batalhão de Infantaria
Motorizada, sediado em Garanhuns.
Os homens do exército chegaram pela manhã e participaram de
uma reunião com o Secretário de Saúde de Afogados, Artur Amorim, e com
integrantes da equipe de vigilância em saúde. Após se instalarem no Tiro de
Guerra, os soldados partiram para o Bairro São Braz, onde, ao lado de toda a
equipe de saúde, vistoriaram imóveis e visitaram residências.
A ação foi acompanhada pessoalmente pelo Secretário Artur
Amorim e pela Diretora de Vigilância em Saúde de Afogados, Madalena Brito.
O exército fica na cidade até a próxima quinta-feira. A
Secretaria selecionou os bairros com maior índice de infestação predial. Nesta
terça, as visitas acontecem nos bairros São Francisco (manhã) e São Sebastião
(tarde). Nesta quarta no Bairro Padre
Pedro Pereira (manhã) e Costa/Izidio Leite (tarde). Na quinta pela manhã
acontecerá no Centro.
Durante a ação no São Braz, vários focos de aedes aegypti
foram encontrados. Muitos, inclusive, dentro de residências habitadas, o que
chama ainda mais a atenção para o comprometimento da população nesse combate,
que deve ser incansável e diário.
Selo “livre de Aedes”: O Secretário Arthur Belarmino
confirmou ao programa Manhã Total (Rádio Pajeú) que vai seguir a boa
experiência de Água Branca, no Piauí, no Nordeste. O Ministério da Saúde
reconhece o município como referência nacional no combate à dengue.
A cidade, através de um projeto local, reduziu drasticamente
o número de casos da doença e também previne outras que são transmitidas pelo
mosquito.
O segredo para a infestação zero está em selos que estão
provocando em Água Branca uma concorrência em nome da saúde: o verde é para as
casas que estão limpinhas sem água parada, sem lugares para procriação do
mosquito, o amarelo é sinal de alerta para possíveis criatórios e o vermelho
para locais em que foram encontradas larvas do Aedes aegypiti.
Fonte: nilljunior.com.br
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