Paiva Netto
É desde cedo que se aprende como é ingrato o destino que as
drogas e o álcool apresentam às criaturas. As lamentáveis consequências saltam
aos olhos de todos. Basta ver quantas vítimas no trânsito, a infelicidade no
seio das famílias, os altíssimos custos que acarretam ao sistema de saúde.
Apenas para citar o álcool, segundo o Ministério da Saúde, estima-se um número
de dependentes entre 10% e 15% da população mundial.
As iniciativas que têm por finalidade tratar humanamente dos
que caíram nessas armadilhas do vício ou cuidar da prevenção contra esses males
merecem todo o apoio e incentivo. Combater o que faz mal às pessoas é também
legítima caridade.
Lei seca mais rígida
É providencial a nova Lei Seca no Brasil que entrou em
vigência em 2012. Segundo a assessoria de comunicação do Departamento Nacional
de Trânsito (Detran), são regras mais severas com o propósito de reduzir as
mortes e os acidentes de trânsito provocados pelo consumo de álcool.
Em 29 de janeiro de 2013, no Diário Oficial da União, o
Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou a Resolução 432/13 que
estabelece, conforme notícia da “Agência Brasil”, diretrizes para o cumprimento
da Lei Seca mais rigorosa: “Se o teste do bafômetro apontar marca igual ou
superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar, o motorista será autuado,
responderá por infração gravíssima, pagará multa de R$ 1.915,40, terá a
carteira de habilitação recolhida, o direito de dirigir suspenso por 12 meses,
além da retenção do veículo. Antes, o limite era 0,1 miligrama de álcool por
litro de ar”.
Do respeito a essa Lei dependem vidas humanas. Quanto
sofrimento poderá ser evitado!
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br —
www.boavontade.com
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