Com relação à operação da Polícia Federal e da Controladoria
Geral da União realizada hoje (09.11) em prédios da Secretaria da Casa Militar
do Estado, o Governo de Pernambuco reafirma a disposição de prestar todos os
esclarecimentos necessários, como sempre tem feito quando solicitado por órgãos
de controle e fiscalização.
A Operação Reconstrução, ocorrida a partir de julho de 2010,
envolveu recursos advindos do Estado de Pernambuco e da União, dirigidos ao
atendimento emergencial às 120 mil pessoas da Zona da Mata Sul atingidas pela
enchente, bem como o trabalho de reconstrução das cidades. As prestações de
contas respectivas foram apresentadas a tempo e modo às autoridades
competentes, estaduais e federais. Não foi descumprido nenhum prazo ou foi
negada nenhuma informação por parte do Governo de Pernambuco.
Com relação à Operação Prontidão, realizada após a enchente
deste ano de 2017, os prazos de prestação de conta ainda estão em curso. A
Operação Reconstrução construiu a Barragem de Serro Azul e cinco hospitais, o
Hospital Regional de Palmares, os hospitais municipais de Água Preta, Cortês,
Barreiros e de Jaqueira. A Operação
Reconstrução também entregou 12.131 mil casas; recuperou ou reconstruiu 71
pontes, recuperou 185 vias urbanas e 28 muros de arrimo em diversos municípios
atingidos.
A Operação Reconstrução recuperou, ainda, 63,13 quilômetros
de rodovias e 203 quilômetros de estradas vicinais; reconstruiu 29 escolas
atingidas, revitalizou a orla de Palmares; recuperou e reconstruiu 123 bueiros
e 11 passagens molhadas, promoveu a dragagem do Rio Una e criou a Rede de
Monitoramento Hidrometeorológico.
É absolutamente lastimável o processo de espetacularização
negativa das atividades de controle da atuação pública. O que assistimos hoje é
exemplo da grave prática de buscar criminalizar toda a atuação dos agentes
públicos e políticos. Os trabalhos da Operação Reconstrução envolveram grande
número de servidores públicos, que realizaram um esforço extraordinário na
missão de minimizar o sofrimento que as enchentes causaram à população
pernambucana.
É lamentável a operação desproporcional realizada no
Gabinete do chefe da Casa Militar, no Palácio do Campo das Princesas. O acesso
a todos os documentos e equipamentos ali localizados, assim como a qualquer outro
documento público, poderia ter sido solicitado sem a necessidade de qualquer
ordem judicial. Logo que disponha de mais informações, o Governo de Pernambuco
voltará a se pronunciar publicamente.
Governo do Estado de
Pernambuco
Foto:
Luiz Pessoa/JC Imagem
Fonte: nilljunior.com.br
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