Por André Luis
Após seis dias de muita folia, Afogados da Ingazeira encerra
o seu carnaval com a marca de uma festa verdadeiramente popular e democrática
como deve ser. Com uma programação para todos os tipos de gostos, o carnaval
dos Tabaqueiros, se consolida como o maior carnaval da região do Pajeú.
De blocos tradicionais, como Leão do Norte e Asa no Frevo. A
blocos mais novos, como, Cozinhando o Galo, Quero a “Véa” e Uz Aglutinados.
Passando pela volta em grande estilo do bloco O Bicho e pela irreverência das
virgens até a alegria contagiante das crianças no bloco Uni-duni-tê. A festa
foi pura alegria e paz.
No carnaval de Afogados os blocos de torcidas de futebol
convivem em harmonia: Cazá, Cazá, A cobra vai subir e Bando de Loucos,
emprestaram a suas paixões para alegrar a festa do povo.
Os tradicionais, Futebol das Virgens e o Mela-Mela,
esbanjaram alegria. Enquanto o bloco do Povão, no polo do Nascente foi o ponto
de encontro dos jovens.
A Onda, com seu carnaval mais voltado para o público jovem,
mais uma vez trouxe atrações de nível nacional para a cidade. O Jegue Elétrico
levou toda a sua irreverência para a ladeira do gosto do padre e os Grilados
animou a festa na Décio Amaral com muito frevo.
E ainda teve: Bloco Giza Simões, Bloco do Sal, Bloco Gava
Folia, Bloco da Vila Pitombeira, Bloco Enchendo e Derramando, Bloco Nem com uma
flor, Bloco A turma da Mônica, dentre outros tantos.
A Orquestra Show Frevo – grande homenageada do carnaval,
pareceu maior ainda do que já é. Esteve em todos os cantos da cidade e até fora
do município, numa verdadeira maratona. Levantaram a bandeira do ritmo
carnavalesco mais pernambucano que existe, o Frevo.
Já os blocos de viés político, Tô na Folia, comandado pelo
ex-prefeito e pré-candidato, Totonho Valdares, em seu vigésimo ano de folia e o
recém-nascido, Bora Pra Frente, formado por simpatizantes do possível
pré-candidato da base governista, Alessandro Palmeira, arrastaram multidões
pelas ruas da cidade. Com muito respeito, os dois levaram muita alegria e
solidariedade para o povo.
Neste sentido, independentemente de quem arrastou mais
foliões para as ruas de Afogados, ganham as famílias carentes, que receberão os
alimentos que foram trocados por abadás de um ou de outro bloco e até, por que
não, dos dois.
Como eu disse na segunda-feira (24), durante a minha
participação no programa A Tarde é Sua, da Rádio Pajeú FM, o carnaval é a festa
do povo e a política não tem o direito de interferir, impedindo o folião de
participar de um ou outro bloco, como se isso já representasse o apoio
político.
Fonte: www.radiopajeu.com.br
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