Moura chamou a atenção para a
necessidade de apoio financeiro adicional para enfrentar a crise e mencionou
algumas medidas que considera essenciais para amenizar os efeitos negativos
sobre as finanças municipais. Ele fez um apelo por um Fundo de Participação dos
Municípios (FPM) extra por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma
elevação de 1% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por
parte da gestão de Raquel Lyra, referindo-se a possíveis medidas estaduais.
O prefeito não poupou críticas ao
governo de Jair Bolsonaro. Ele mencionou a redução de impostos sobre
combustíveis como um fator que impactou negativamente as receitas municipais.
Além disso, ele mencionou a postura de Roberto Campos, um membro declarado do
grupo bolsonarista, que, segundo o prefeito, está intencionalmente evitando a
redução das taxas de juros da Selic para frear a economia.
Adelmo Moura também ressaltou a
complexidade das demandas que um município como Itapetim enfrenta. Ele observou
que as responsabilidades recaem sobre os cofres públicos em uma variedade de
situações, inclusive em casos de tragédias. O prefeito enfatizou que, quando uma
pessoa de baixa renda é vítima de homicídio, a prefeitura arca com os custos
desde o transporte do corpo para o Instituto Médico Legal (IML) até o caixão e
o velório.
A fala do prefeito reflete as
dificuldades enfrentadas por muitos gestores municipais no Brasil, que precisam
lidar com uma série de desafios econômicos, sociais e fiscais em um cenário de
crise e mudanças políticas. Adelmo Moura destacou a necessidade de cooperação
entre os diferentes níveis de governo para enfrentar essas adversidades e atender
às necessidades da população.
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