Mamadeiras
fabricadas no Brasil ou importadas para uso no país não poderão mais conter a
substância bisfenol A, informou hoje (15) a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa). A decisão tem como base estudos recentes que apontam riscos
decorrentes da exposição à substância – mesmo em níveis inferiores aos que
atualmente são considerados seguros.
“Apesar
de não haver resultados conclusivos sobre o risco do bisfenol A, a decisão da
Anvisa atende ao princípio da precaução e busca proteger as crianças de 0 a 12
meses”, informou a agência, em nota. O bisfenol A está presente no
policarbonato, que é uma substância utilizada na fabricação de mamadeiras. O
principal substituto do policarbonato nesses utensílios, segundo a Anvisa, é o
polipropileno.
Os
fabricantes e importadores de mamadeiras terão 90 dias, a partir da publicação
da medida no Diário Oficial da União, para cumprir a determinação. As
mamadeiras fabricadas ou importadas dentro do prazo de 90 dias poderão ser
comercializadas até 31 de dezembro deste ano.
A
Anvisa informou que a proibição está alinhada às medidas já adotadas em países
como o Canadá e os Estados e países da União Européia. No Mercosul, completou a
agência, medida semelhante deverá ser adotada em breve.
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