18/02/2012

Com o pão da cultura eu sirvo a ceia que alimenta de amor a humanidade


Com o pão de esperança eu me alimento
Que não tem, eu convido, sente a mesa
Seja hospede da minha fortaleza
Sente ao lado do lado que me sento
Prove um pouco do vinho do momento
Com seu alto teor de qualidade
Só se afaste da mesa da verdade
Quando a paz estiver de “pança” cheia
Com o pão da cultura eu sirvo a ceia
Que alimenta de amor a humanidade.

Com amor nunca tive preconceito
Mais amor me parece cara lisa
Sem deixar me dar conta, ele enraíza
Nas entranhas mais frágeis do meu peito
E daí, expulsá-lo não tem jeito
Ele sai quando quer só por maldade
Aí vem o martelo da saudade
Bate tanto que a alma se norteia
Com o pão da cultura eu sirvo a ceia
Que alimenta de amor a humanidade.

Não se julgue melhor do que ninguém
Curta a vida que é curta, viva em paz
Se por sorte tiver um pouco mais
Dê um pouco do mais a quem não tem
Pois o dono do trono de Belém
É pra todos a mesma santidade
E a vida é de fato e de verdade
Uma luz, hora brilha, hora encandeia
Com o pão da cultura eu sirvo a ceia
Que alimenta de amor a humanidade.

Pra que serve eu mostrar que sou feliz
Pra quem tem a miséria como amiga
Se a navalha da sorte lhe castiga
E o tempo lhe deixa cicatriz
É melhor ver a ponta do nariz
E saber que no palco da humildade
Quando os passos são passos de maldade
O tapete vermelho sua a meia
Com o pão da cultura eu sirvo a ceia
Que alimenta de amor a humanidade.

Zé de Mariano - Tabira 28/12/2011
                                              
Fonte: http://www.poetaciceromoraes.com/

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