Relator do projeto, senador é convidado da Federação de
Indústria do Paraná
Armando Monteiro falou hoje, como convidado especial da
Federação das Indústrias do Estado do Paraná, na reunião extraordinária do
Conselho Temático de Assuntos Tributários. Relator do PL 298/2011, que trata do
Código Nacional de Defesa do Contribuinte, o senador colheu, no encontro, a
posição do Paraná e suas contribuições ao projeto. Na ocasião, foi também
lançada a terceira edição da cartilha A Sombra do Imposto, documento entregue
ao senador e que tem como foco os efeitos da corrupção sobre a carga tributária
brasileira.
A reunião, transmitida via videoconferência para vinte e
seis unidades do SESI e SENAI, no Estado, contou ainda com a presença de
representantes de 25 outras instituições, destacando-se a OAB, Receita
Estadual, Câmara Brasil-Itália, Câmara Indústria e Comércio Brasil-Japão.
Para o senador, o tema é de importância capital para a
sociedade: “O Brasil é um dos poucos países que, em tal estágio de
desenvolvimento, ainda não dispõe de um código do gênero”. Não bastasse a carga
tributária alta e todo excesso de burocracia, além da ausência de
transparência, o contribuinte brasileiro é prejudicado na relação com o Fisco.
“Há assimetrias imensas nesse relacionamento e isso não condiz com uma
democracia madura. O cidadão está desarmado e desprotegido perante o Estado.”
Apesar
dos avanços na legislação social, após a Constituição de 1988 – destacando-se o
Código de Defesa do Consumidor (1990), Estatuto da Criança e do Adolescente
(1990), Estatuto do Idoso (2003) e Estatuto da Igualdade Racial (2010) –, o
contribuinte brasileiro ainda se ressente de uma Lei que garanta e amplie os
seus direitos. O atual projeto, da senadora Kátia Abreu, inova em relação à
iniciativa de 1999. “O Congresso Nacional devia isso à sociedade”, diz Armando
Monteiro, que ressalta que o Código deverá igualmente incorporar um capítulo
sobre os deveres e obrigações do contribuinte.
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