Com cartazes, grupo pede fim da suspensão às atividades da
empresa. Justiça acreana proibiu pagamentos e novas adesões no último dia 18.
Um grupo de aproximadamente 60 pessoas fechou, na tarde
desta terça-feira (25), o cruzamento entre as ruas Floriano Peixoto e Benjamim
Constant, no centro de Rio Branco. Pouco mais de uma hora depois de obstruírem
o tráfego de veículos nas vias, o grupo bloqueou a passagem na ponte Juscelino
Kubitschek, que dá acesso ao Segundo Distrito da capital do Acre. Todos eram
divulgadores da Telexfree, empresa que teve suas atividades suspensas pela
Justiça acreana no último dia (25).
Os manifestantes fizeram um círculo no cruzamento no intuito
de sensibilizar a Justiça para que a ela reconsidere a decisão de bloquear os
pagamentos aos divulgadores da Telexfree.
A Telexfree vem sendo investigada pelo Ministério Público do
Estado do Acre e é suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira
utilizando como ‘disfarce’ um tipo de estratégia empresarial conhecido por
marketing multinível, quando ocorre a distribuição de bens e serviços e
divulgação dos produtos por revendedores independentes que faturam em cima do
percentual de vendas. Estima-se que existam cerca de 70 mil investidores na
Telexfree só no estado do Acre.
Esse é o caso do taxista Gracineudo Souza da Silva, de 42
anos, que vendeu uma caminhonete e um carro popular para poder investir na
Telexfree. Ele conta que entrou no esquema em fevereiro de 2013 e até a
suspensão judicial ainda não havia conseguido recuperar o valor investido.
Fonte: G1/Portal
Belmonte.
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