Foi com uma caminhada pelas principais ruas de Pesqueira, no
Agreste do Estado, que a Cáritas Diocesana promoveu a 19º edição do “Grito dos
Excluídos”. Durante percurso, estações
nas vias públicas traziam reflexões político-sociais de temas pertinentes à
sociedade brasileira. O momento reuniu cerca de 300 pessoas, além da população,
contou também com as presenças de representantes de pastorais da Igreja
Católica, lideranças políticas, jovens, agricultores e agricultoras do
município. O evento aconteceu na noite da última quinta-feira (05).
Em três estações nas principais ruas da cidade, os
participantes refletiram por meio de leituras, depoimentos e apresentações
culturais temas como saúde pública, sistema penitenciário, protagonismo da
juventude na sociedade atual e política brasileira. “O ‘Grito dos Excluídos’ é
espaço em que a população, os movimentos sociais e a Igreja chamam à atenção e
para o compromisso com as causas dos excluídos e das desigualdades socais no
Brasil”, esclarece a coordenadora geral da Cáritas Diocesana de Pesqueira e
Coordenadora da ASA pelo Estado de Pernambuco, Neilda Pereira.
Em mensagem durante a caminhada, o bispo da Diocese de
Pesqueira, Dom José Luís Ferreira Salles, cobrou mais ações políticas frente a
exclusão social. “Queremos mais políticas públicas que garantam condições de
vida saudável e digna para nossos jovens, homens, mulheres e crianças. Esta é
uma caminhada de solidariedade, de junção de pensamentos por um país mais justo
e igualitário”, enfatizou.
A programação terminou em frente a Câmara de Vereadores do
município. Na ocasião, a agricultora Maria de Fátima entregou ao presidente do
Legislativo, Tito França, uma pauta de reivindicações dos movimentos sociais e
da famílias agricultoras de Pesqueira.
GRITO DOS EXCLUÍDOS - É um conjunto de
manifestações populares que ocorrem no Brasil ao longo da Semana da Pátria, que
culminam com o Dia da Independência do Brasil, em 07 de setembro. Estas
manifestações têm como objetivo dar visibilidade aos excluídos da sociedade,
denunciar os mecanismos sociais de exclusão e sinalizar e propor caminhos
alternativos para uma sociedade mais inclusiva. Promovido pela Pastoral Social
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB; sua primeira edição foi em
1995.
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