O Sindicato da Indústria do Gesso (Sindusgesso-PE) e a
Associação Nacional dos Fabricantes e Comerciantes de Gesso (Assogesso) estão
investindo na consolidação e revisão das normas técnicas dos produtos de gesso,
tais como pré-moldados de gesso (blocos e placas) e gesso em pó (revestimentos,
colas de gesso, massas para acabamento, gesso para fundição, entre outros),
utilizados na Construção Civil.
“Com as novas tecnologias desenvolvidas ao longo dos anos,
muitos produtos adquiriram propriedades mais avançadas e também surgiram novas
formas de aplicação. Em razão disso, é necessário que as normas, cuja a última
versão é de 1998, sejam revisadas para que haja uma padronização dos ateriais
produzidos e comercializados pelas indústrias do setor e que seu uso correto
seja de conhecimento das pessoas que utilizam o gesso no mercado”, afirma
Josias Inojosa Filho, vice-presidente do Sindusgesso.
A iniciativa conta com o apoio do Instituto de Tecnologia de
Pernambuco (Itep), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Sebrae e
do Ministério da Ciência e Tecnologia por meio do Agência Brasileira de
Inovação (Finep).
Segundo ele, a revisão das normas vai beneficiar
principalmente os consumidores finais que contarão com parâmetros confiáveis
para avaliar os produtos que estão sendo oferecidos no mercado e, assim, evitar
a aquisição de itens inadequados. Para Josias Inojosa, o trabalho também
contribuirá para a valorização do gesso no mercado nacional a exemplo do que
ocorre na Europa e Estados Unidos onde o produto é mais caro do que o cimento
devido às suas propriedades como resistência, isolamento térmico e acústico,
praticidade e flexibilidade na aplicação e menor peso.
A primeira etapa do trabalho de revisão das novas normas
está sendo finalizado por técnicos do Itep. A fase seguinte será a constituição
de um comitê de estudos formado por representantes das indústrias,
construtoras, aplicadores de gesso, população e instituições governamentais que
irá discutir a minuta elaborada pelo Itep e apresentar sugestões.
Em seguida, o
resultado segue para a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que
encaminha para votação nacional. O estudo é avaliado e, depois, retorna ao
grupo de trabalho, para que sejam feitas as prováveis alterações recomendadas.
Só depois, é que será criada uma nova Norma Brasileira de Referência (NBR). A
meta é que os trabalhos sejam concluídos este ano.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindusgesso
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