Como faz todos os anos, o governador Eduardo Campos visitou,
nesta segunda-feira (03/03), a Casa da Rabeca do Brasil, na Cidade Tabajara, em
Olinda.
O local foi palco da 10ª edição do Carnaval Mesclado, evento
que reúne 60 grupos de maracatus, caboclinhos, frevo e cavalo marinho, entre
outros ritmos que simbolizam a cultura pernambucana. Nas proximidades, também
foi realizada a 24ª edição do Encontro Estadual de Maracatus de Baque Solto,
que reuniu agremiações de todo o Estado, que também se dirigiram à Casa da
Rabeca.
"É uma alegria voltar à Casa da Rabeca, como faço todas
as segundas-feiras de Carnaval, para aplaudir a cultura pernambucana, para agradecer
a resistência de tantos mestres que, ao longo de tempos até mais difíceis
seguraram as nossas raízes e garantiram essa expressão bonita de nossa
cultura", destacou o governador, que antes de Olinda, esteve em Tracunhaém
e Nazaré da Mata, ambos na Mata Norte, onde assistiu às apresentações de
diversos maracatus, que também se f2apresentarão na Casa da Rabeca nesta
segunda-feira.
Eduardo foi recebido por Pedro Salustiano, filho do
rabequeiro Mestre Salustiano, que foi o fundador da Casa da Rabeca e do
maracatu rural Piaba de Ouro. "Quero agradecer a Pedro e a toda a sua
família, na memória do mestre Salustiano pela grande contribuição dada à
cultura pernambucana. Desejar a todos um grande Carnaval em 2014, e que essa
resistência do maracatu possa nos animar a resistir na construção de uma pátria
livre, de um País mais justo e de um Pernambuco que siga em frente",
afirmou o governador.
"Só posso agradecer pelo apoio que o governador nos
oferta. Ele nunca falta, vem todos os anos para cá, prestigia nosso evento e
incentiva a permanência desses grupos populares que se dedicam a manter viva a
nossa tradição cultural", disse Pedro Salustiano.f3
A agenda de Carnaval do governador para esta segunda-feira
ainda inclui visitas aos municípios de Paudalho e Chã de Alegria, também na
Mata Norte pernambucana.
RABECA - Desde sua criação, em 1990, a Casa da Rabeca se
transforma todos os anos num corredor da folia, permitindo a expressão de
diversas manifestações culturais, próprias da cultura pernambucana, entre as quais
o frevo, maracatu, caboclinho, ursos e bois. Com o falecimento do Mestre
Salustiano, em 2008, o espaço passou a ser tocado pelo filho, Pedro Salustiano.
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