No Brasil, um dos fatores que merecem especial
conscientização da sociedade é o elevado índice de cesarianas, procedimento que
traz maiores riscos às mães e aos bebês. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomenda que, no máximo, 15% dos partos sejam cesarianas. Por aqui, temos 52%,
chegando a 88% na rede privada. Foi o que concluíram a Fundação Oswaldo Cruz e
o Ministério da Saúde, na pesquisa “Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre
Parto e Nascimento”, noticiada em 29 de maio.
Bem a propósito, em 28/5, celebramos o Dia Internacional de
Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna.
Vê-se que o desafio prossegue. É mais que diário, é de todas as horas. Essa
indispensável frente de trabalho consta dos oito Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio (ODM) das Nações Unidas a serem cumpridos até 2015. Segundo o 5º
Relatório Nacional de Acompanhamento dos ODM, apresentado pelo governo brasileiro
em 23/5, houve significativo avanço em nosso país na redução da morte materna.
O número, que em 1990 era de 143, passou, em 2011, para 63,9 óbitos a cada
100.000 nascimentos. Contudo, provavelmente não conseguiremos atingir a meta de
35 óbitos de mulheres no decorrer da gravidez, do parto ou até 42 dias após
nascer o bebê, conforme publicou o “Jornal de Brasília” (24/5).
É indicativo de que um esforço maior precisa ser feito na
busca de soluções ou correção de rumos. Mas não permitamos esmorecimento, pois,
com o real compromisso de todos, até o considerado impossível pode ser
realizado.
DESEMBARGADOR LIBÓRNI
SIQUEIRA
“Não sejamos felizes sem que outros o sejam também”. Essa
frase do desembargador Libórni Siqueira, que lhe inspira a própria existência,
guarda afinidade com todos os seres humanos de bem que desejam construir tempos
melhores para as populações.
Nosso amigo preside a Associação de Solidariedade à Criança
Excepcional (ASCE), a Faculdade de Reabilitação da ASCE, no Rio de Janeiro, e o
Centro Educacional Integrado (CEI), em Duque de Caxias/RJ.
Recebi dele um exemplar do meritório livro “Liturgia do Amor
Maior”, cujo conteúdo nos revela a generosidade de sua Alma. Assim me
endereçou: “Ao nobre Mestre dr. Paiva Netto, nossa homenagem à sua cultura e
relevante solidariedade humana. Receba o fraterno abraço do Libórni Siqueira.
29.5.14”.
Gratíssimo!
AMBIENTE DIFERENCIADO
Recentemente, o Centro Comunitário de Assistência Social da
LBV, em Brasília, ao lado do Templo da Boa Vontade, recebeu a visita do
tenente-coronel-aviador, Mauro Rogério, da Força Aérea Brasileira (FAB). Ao
conhecer as dependências e as atividades socioeducacionais ali desenvolvidas,
entusiasmado, ele interagiu com as crianças e as incentivou a nunca desistirem
de seus sonhos. E fez este comentário: “Percebi disciplina, ordem e respeito
quando cheguei aqui. Todas as crianças, sem exceção, veem no professor uma
autoridade. Esses valores que a LBV tem passado estão se perdendo por aí. É um
ambiente diferenciado e existe um trabalho muito nobre sendo feito aqui”.
Seja sempre bem-vindo!
José de
Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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