03/06/2014

SAÚDE DA MULHER

No Brasil, um dos fatores que merecem especial conscientização da sociedade é o elevado índice de cesarianas, procedimento que traz maiores riscos às mães e aos bebês. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que, no máximo, 15% dos partos sejam cesarianas. Por aqui, temos 52%, chegando a 88% na rede privada. Foi o que concluíram a Fundação Oswaldo Cruz e o Ministério da Saúde, na pesquisa “Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento”, noticiada em 29 de maio.

Bem a propósito, em 28/5, celebramos o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Vê-se que o desafio prossegue. É mais que diário, é de todas as horas. Essa indispensável frente de trabalho consta dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) das Nações Unidas a serem cumpridos até 2015. Segundo o 5º Relatório Nacional de Acompanhamento dos ODM, apresentado pelo governo brasileiro em 23/5, houve significativo avanço em nosso país na redução da morte materna. O número, que em 1990 era de 143, passou, em 2011, para 63,9 óbitos a cada 100.000 nascimentos. Contudo, provavelmente não conseguiremos atingir a meta de 35 óbitos de mulheres no decorrer da gravidez, do parto ou até 42 dias após nascer o bebê, conforme publicou o “Jornal de Brasília” (24/5).

É indicativo de que um esforço maior precisa ser feito na busca de soluções ou correção de rumos. Mas não permitamos esmorecimento, pois, com o real compromisso de todos, até o considerado impossível pode ser realizado.

DESEMBARGADOR LIBÓRNI SIQUEIRA
“Não sejamos felizes sem que outros o sejam também”. Essa frase do desembargador Libórni Siqueira, que lhe inspira a própria existência, guarda afinidade com todos os seres humanos de bem que desejam construir tempos melhores para as populações.

Nosso amigo preside a Associação de Solidariedade à Criança Excepcional (ASCE), a Faculdade de Reabilitação da ASCE, no Rio de Janeiro, e o Centro Educacional Integrado (CEI), em Duque de Caxias/RJ.

Recebi dele um exemplar do meritório livro “Liturgia do Amor Maior”, cujo conteúdo nos revela a generosidade de sua Alma. Assim me endereçou: “Ao nobre Mestre dr. Paiva Netto, nossa homenagem à sua cultura e relevante solidariedade humana. Receba o fraterno abraço do Libórni Siqueira. 29.5.14”.
Gratíssimo!

AMBIENTE DIFERENCIADO
Recentemente, o Centro Comunitário de Assistência Social da LBV, em Brasília, ao lado do Templo da Boa Vontade, recebeu a visita do tenente-coronel-aviador, Mauro Rogério, da Força Aérea Brasileira (FAB). Ao conhecer as dependências e as atividades socioeducacionais ali desenvolvidas, entusiasmado, ele interagiu com as crianças e as incentivou a nunca desistirem de seus sonhos. E fez este comentário: “Percebi disciplina, ordem e respeito quando cheguei aqui. Todas as crianças, sem exceção, veem no professor uma autoridade. Esses valores que a LBV tem passado estão se perdendo por aí. É um ambiente diferenciado e existe um trabalho muito nobre sendo feito aqui”.

Seja sempre bem-vindo!

José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

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