Foi sancionado, nesta quarta-feira (23), pela presidenta
Dilma Rousseff o Projeto de Lei 4314/08, de autoria do deputado federal Gonzaga
Patriota (PSB-PE), que dá o nome do ex-deputado e ex-senador pernambucano
Mansueto de Lavor ao edifício da administração da Universidade Federal do Vale
do São Francisco (UNIVASF), em Petrolina (PE).
Segundo o deputado, “a aprovação dessa proposição será uma
maneira de mantermos na lembrança das gerações atuais e futuras o grande papel
que Mansueto de Lavor teve na construção de uma sociedade melhor”.
E completou: “A história de um homem como esse não pode
ficar esquecida. É por essa e por outras razões que apresentei este Projeto de
Lei, a denominação do edifício- sede da Universidade Federal do Vale do São
Francisco com o nome desse ilustre filho do Nordeste brasileiro. Esta é uma
maneira de reconhecer seu trabalho e a coragem e o vigor com que esse guerreiro
de tantas causas e de tantas batalhas decidiu passar sua vida, lutando em prol
da fé cristã e da justiça entre os homens. Além disso, Mansueto foi um dos
maiores defensores da implantação da UNIVASF no Vale do São Francisco”, relatou
Patriota.
Gonzaga Patriota apoiou a emenda de bancada que alocou, nos
anos de 2007 e 2008 o valor de mais de R$ 20 milhões e R$ 11 milhões de reais,
respectivamente, para a implantação da infraestrutura física da Universidade.
Já as emendas individuais do parlamentar, foram destinadas para reformas,
aquisição de equipamentos e funcionamento da UNIVASF, totalizando R$ 1 milhão e
trezentos mil reais.
Mansueto de Lavor foi deputado estadual, federal e senador
constituinte. Nas discussões de elaboração da Constituição ele votou a favor de
temas como a jornada semanal de 40 horas, o turno ininterrupto de seis horas, a
unicidade sindical e o voto aos 16 anos. Posicionou-se contra a pena de morte,
a limitação do direito de propriedade privada, o aborto e o presidencialismo.
Lavor também coordenou movimentos de educação de base, foi
professor colegial e de faculdade e assessor jurídico da Federação dos
Trabalhadores na Agricultura em Pernambuco. Ele era padre e atuou na diocese de
Petrolina de 1961 a 1982. Publicou oito livros. Morreu de câncer do pulmão em
agosto de 1998, aos 67 anos.
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