Os estampidos dos chicotes dos Caretas anunciavam: começava,
então, a 7ª edição do Festival de Cinema de Triunfo. As figuras típicas do
município realizavam performances em frente ao Cine Theatro Guarany, chamando a
atenção do público que se aglomerava no local, aguardando a abertura das
portões para a primeira sessão do evento, que aconteceu na noite desta segunda
(4), reunindo público e realizadores num mesmo espaço para prestigiar a
produção cinematográfica pernambucana e nacional.
Convidados a abrir a noite, subiram ao palco o diretor de
Políticas Culturais da Secretaria de Cultura de Pernambuco, André Brasileiro; a
coordenadora de Audiovisual da Secult-PE, Carla Francine; e o secretário de
Turismo, Cultura e Desporto de Triunfo, Evanildo Fonseca. Todos destacaram a
importância das políticas culturais desenvolvidas pelo Governo do Estado para
fortalecer o setor do audiovisual, e que repercute em ações como Festival de
Cinema de Triunfo, já consolidado no calendário anual. “Este é um festival da
cidade de Triunfo e temos trabalhado para que ele continue sempre com sua
força, pois ele é decisivo para a difusão do cinema pernambucano, assim como o
Funcultura“, afiançou Brasileiro.
Encerrando a noite, a primeira sessão da Mostra competitiva
de longa-metragem, com “Amor, plástico e barulho”, da pernambucana Renata
Pinheiro. Nesta terça (5), às 11h, ela participa de um bate-papo sobre o filme.
Será na Casa da Pedra, na Rua Liraucio Rodrigues, nº 01 (em frente ao Águas
Parque).
Na sequência, viria um dos momentos mais bonitos da noite. A
homenagem à atriz pernambucana Magdale Alves. Nos últimos anos, ela figurou
como peça fundamental em diversos filmes pernambucanos, a exemplo de “Amarelo
manga”, “Baixio das bestas”, “Árido movie”, “Eletrodoméstica”, “Deserto feliz”,
entre tantos outros, que demarcam esse momento de retomada, com grande força,
do cinema produzido no estado e que vem ganhando cada vez mais repercussão
dentro e fora do país. “É uma honra poder ser, fora de Pernambuco, uma referência
no que diz respeito ao cinema. Isso porque o nosso cinema é, sim, reconhecido
no Brasil inteiro e em outros países. Sinto-me feliz por ser uma partezinha
dessa engrenagem que reúne uma equipe imensa, como diretores de arte,
figurinistas, maquiadores, e tantos outros que dão a cara do nosso cinema”,
agradeceu Magdale, ao receber a homenagem.
Amor, plástico e
barulho
Shelly, uma jovem dançarina que sonha se tornar cantora, e
Jaqueline, uma experiente cantora que já emplacou alguns sucessos, mas que
amarga o declínio da sua carreira, são companheiras de uma mesma banda de
música Brega – uma cena musical romântica e sensual da periferia brasileira.
Inseridos em um show business de nightclubes e programas de TV local, onde tudo
é descartável, como sucesso, amor e relações humanas, elas parecem formar uma
única trajetória de vida, onde Shelly é o possível passado de Jaqueline, que é
o provável futuro de Shelly.
Fonte: www.cultura.pe.gov.br
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