Quinze professores de escolas em tempo integral do estado
serão desligados de suas atividades por estimular o movimento paredista da
categoria, em greve desde a última segunda (13), e incentivar o alunado a
participar das manifestações. Outros profissionais temporários também poderão
ter os contratos rescindidos se aderirem à mobilização. As medidas foram
oficializadas ontem (17) quando o Governo de Pernambuco divulgou nota oficial
reafirmando a predisposição em negociar com a classe.
De acordo com a Secretaria de Educação, os profissionais vão
perder as gratificações pelo cargo nas unidades de referência e serão
encaminhados à Gerência Regional de Educação para ficar à disposição até serem
relocados. “Não haverá demissões”, informou através de assessoria de imprensa.
A portaria ainda prevê apuração rigorosa do controle de frequência dos
professores para que haja corte no salário pelos dias não trabalhados por
motivo de greve.
Também nesta sexta, em assembleia, os professores decidiram
manter a paralisação por tempo indeterminado para exigir melhorias salariais.
Após a deliberação, foi feita uma passeata até a Vice-Governadoria, no bairro
de Santo Amaro, Recife. Uma comissão com oito docentes conversou com o
vice-governador Raul Henry, que se comprometeu a discutir com o governador
Paulo Câmara o pedido da categoria. Uma nova assembleia foi marcada para o
próximo dia 27.
A principal reivindicação da categoria é a extensão do
reajuste salarial de 13,01% a todos os docentes, não apenas aos profissionais
com nível médio, como prevê o projeto de lei 79/2015 aprovado no último dia 31
na Assembleia Legislativa. (fonte: Diário de PE)
Fonte: www.carlosbritto.com
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