Para comemorar aos 40 anos da Loja Maçônica de Salgueiro –
Legionários da Fraternidade, o Grão Mestre da Grande Loja Maçônica de
Pernambuco, Dimas José de Carvalho, lançou em primeira mão em Salgueiro, para o
Estado de Pernambuco, o projeto de iniciativa popular da Maçonaria que visa
endurecer as penas contra a corrupção.
A elaboração do projeto foi feita pela Grande Loja Maçônica
de Minas Gerais e ganhou apoio da Confederação Maçônica do Brasil (CMB), que
está lançando em todos os estados brasileiros. Para o projeto entrar em votação
na Câmara dos Deputados é necessário o recolhimento de, no mínimo, 1,5 milhão
de assinaturas. Entre as propostas do projeto está uma que aumenta de 8 para 20
anos o período de inelegibilidade dos corruptos.
O deputado federal Gonzaga Patriota, que é maçom há 40 anos,
fez uma palestra na Loja Maçônica do município de Salgueiro, no Sertão de
Pernambuco, onde debateu a importância desse projeto e o empenho de todas as
Lojas Maçônicas do Brasil em colher essas assinaturas para a sua apresentação.
O parlamentar destacou que “corrupção é crime e como tal
deve ser tratada”.
“O projeto de lei de iniciativa popular denominado
“Corrupção nunca mais!”, busca estabelecer punições mais severas para estes
delitos, como forma de reduzir a impunidade hoje existente, onde aqueles que
roubam o dinheiro público raramente são condenados e, quando são, saem em curto
espaço de tempo”, ressaltou.
Patriota ainda expôs
como a corrupção no Brasil, afeta diretamente o bem-estar dos cidadãos
brasileiros, na medida em que diminuem os investimentos públicos na saúde,
educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos
essenciais à vida, e fere criminalmente a Constituição quando amplia a exclusão
social e a desigualdade econômica.
“A corrupção é um mal
que afeta todas as nações, pois ela é fruto da ganância do ser humano. Em nosso
país ela está se tornando endêmica e rotineira, e vem castigando os
brasileiros. É por causa dela que não temos acesso a escolas e hospitais de
qualidade, que vivemos uma onda generalizada de crimes, pois o dinheiro, que
deveria estar destinado a estas e outras áreas, vai parar no bolso de corruptos
que estão matando o futuro de nossa sociedade”, relatou.
O socialista lembrou os casos de corrupção na Petrobras.
“A Operação Lava Jato vem gerando surpresas em alguns
brasileiros. A existência de casos de corrupção na estatal, contudo, não se
trata exatamente de uma novidade. Diferentes casos já ganharam diferentes
espaços na mídia. De acordo com o Ministério Público Federal, o esquema
criminoso investigado pela Operação Lava Jato atua na estatal pelo menos desde
1999. Relatos dão conta, contudo, de que esse histórico seria mais longo, na
empresa fundada em 1953 e que construiu sua primeira plataforma móvel de
perfuração em 1968”, destacou.
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