Começaram a ser identificadas as vítimas do grave acidente
que aconteceu esta noite na PE 320 entre Carnaíba e Flores, na altura do sítio
Parafina. Segundo testemunhas, um Fiat Uno que seguia no sentido
Carnaíba-Flores perdeu o controle depois de zigue zague na pista, capotou e
chocou-se na via contrária com uma caminhonete, aparentemente uma S-10.
Segundo relatos de familiares de vítimas ao programa Rádio
Vivo (Rádio Pajeú), com Anchieta Santos, o Fiat era guiado por Dionísio Pereira
da Silva, 23 anos, comerciante, com loja em Custódia. Nele, viajavam também
Maysa Siqueira, 21 anos e Jonathan Souza, funcionários da Playcel, loja
localizada em Afogados da Ingazeira.
Os corpos ficaram carbonizados. O mesmo aconteceu com o
motorista da S-10 identificado como José Luiz de Vasconcelos Júnior, o Júnior
de Bico, 30 anos, residente no Sitio Capim Grosso de Carnaíba.
Segundo Genival Santos, dono de empresa de transporte para
qual trabalhava Júnior, falando à Rádio Pajeú, Júnior havia ido buscar o carro
na cidade de João Carvalho, Minas Gerais. “Eu tinha negociado esse carro com
Josa de Antônio do Revólver e um motorista meu levou até Minas. Falei com
Júnior sete da noite em Salgueiro. Depois tive a notícia”. A S-10 tinha placas
LLA 8063, de São Paulo.
Duas vítimas que viajavam na caminhonete ainda não foram
identificadas, uma mulher e uma criança. Como Júnior saiu sozinho de Minas, a
hipótese mais provável é de que tenha dado carona a uma mãe com filho. A esposa de Júnior estava em Tuparetama,
quando teve a notícia. Não tinham filhos.
Ele trazia o carro de São Paulo. O Fiat pertencia a Edvan da
Playcel e a S-10 a Genival do Ônibus.
O Uno saiu de Afogados onde os ocupantes participaram da
Festa das Cores, realizada na cidade. Eles seguiam para a chácara de um amigo
em Flores.
O choque foi tão violento que pouco depois varias explosões
foram registradas. Segundo testemunhas ao blog, não havia como socorrer as
vítimas por conta do fogo. A via ficou interditada com muitos carros parados,
pois o fogo e fumaça eram intensos e tomavam toda extensão da pista.
Apesar de familiares e testemunhas identificarem parte das
vítimas, a liberação dos corpos para sepultamento só deverá acontecer após
detalhado trabalho do IML através de exame de arcada e DNA, pois os corpos
ficaram carbonizados. O caso lembra o choque um ônibus escolar e um Fiat, que
matou Cristiano Oliveira (Cristiano da Cervejaria), residente em Tabira que
teve o corpo carbonizado. Ele morreu em maio do ano passado. O corpo só foi
sepultado mais de trinta dias após o acidente.
Segundo Lupércio Moraes, que passou pouco depois, nada pode
ser feito. “Quando tentamos os aproximar com extintores, começaram as
explosões”. Bombeiros e PM estão no local atuaram na ocorrência.
Foto: Reprodução Facebook/Juliana Lima
Fonte: nilljunior.com.br
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