A prefeita Tania Maria, o vice-prefeito Manoel da Carne e a Secretária
de Saúde Maria de Lurdes, estiveram na tarde deste sábado (25/11), acompanhando
os trabalhos da Unidade Básica de Saúde Rita Ferreira Alves, durante a Campanha
Novembro Azul.
Hoje foram atendidos pelo médico Dr. Osman, 101 homens que realizaram
consultas objetivando a prevenção, diagnóstico e nos casos em que forem
constatados a doença, o encaminhamento para o tratamento com antecedência,
visando a qualidade da saúde do homem de Brejinho. A campanha Novembro Azul de 2017
atendeu até este sábado (25/11) o total geral de 200 homens.
Nos dias 11 e 18 de novembro foram realizados testes
rápidos, sífilis e HIV. Há quatro anos a Ubs Rita Ferreira Alves vem realizando
a campanha com atendimento noturno em todos os finais de semana do mês de
novembro.
Todo o evento foi coordenado pela equipe da Unidade Básica
de Saúde, Rita Ferreira Alves.
Informações sobre a Campanha Nacional:
A campanha chama a atenção para a necessidade de se discutir
e conscientizar a população sobre a doença
Em 2017, 61,2 mil casos de câncer de próstata devem ser
diagnosticados no Brasil. Esse tipo de câncer é o segundo mais comum entre os
homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Os dados do Instituto
Nacional do Câncer (Inca) servem de alerta e reforçam a importância da
população conhecer e discutir o assunto.
Para conscientizar os homens, a campanha Novembro Azul chama
a atenção sobre a doença. Confira as principais perguntas sobre a doença e
saiba como se prevenir.
O que é o câncer de próstata?
Câncer de próstata é uma doença na qual ocorre o
desenvolvimento de um tumor na próstata, uma glândula do sistema reprodutor
masculino. Segundo o Inca, na maioria dos casos, ele cresce de forma lenta e
não chega a dar sinais durante a vida nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros
casos, pode crescer rapidamente, espalhar-se para outros órgãos e causar a
morte.
O que causa o câncer de próstata?
Por ser uma doença multifatorial, a ciência ainda não
conhece todos os fatores que levam à doença. No entanto, o risco aumenta com o
avançar da idade. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de
próstata, nove têm mais de 55 anos. Estudos recentes também mostram maior risco
em homens com peso elevado e com histórico da doença na família.
Como prevenir?
Adotar práticas saudáveis como não fumar, evitar o consumo
de bebidas alcoólicas e ter uma alimentação saudável ajudam a prevenir o câncer
de próstata.
Quais são os sintomas?
Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar
sintomas. Quando apresenta, os mais comuns são: dificuldade de urinar, sangue
na urina, necessidade de urinar mais vezes. Havendo alguns desses sintomas,
recomenda-se a realização de exames.
Quais os exames realizados para identificar o câncer?
Há dois exames: o de toque retal, no qual o médico avalia
tamanho, forma e textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma
luva lubrificada no reto. Esse exame permite palpar as partes posterior e
lateral da próstata. O outro é um exame de sangue que mede a quantidade de uma
proteína produzida pela próstata – Antígeno Prostático Específico (PSA). Níveis
altos dessa proteína podem significar câncer, mas também doenças benignas da
próstata.
Todos os homens devem realizar esses exames?
Alguns especialistas são contra, já outros são a favor de se
fazer exames de rotina em homens sem sintomas, pois pode trazer tanto
benefícios quanto riscos à saúde. Os riscos desses exames estão relacionados às
consequências dos seus resultados, e não à sua realização. “Os exames podem
resultar no falso positivo, o que pode levar a um excesso de exames, como a
biopsia, que pode ter complicações desnecessárias para o paciente”, explica Arn
Migowski, médico epidemiologista do Inca. O Ministério da Saúde, assim como a Organização
Mundial da Saúde, não recomenda que se realize o rastreamento do câncer de
próstata.
Tratamento
Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar
radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática
(quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o
tratamento escolhido é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais
adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem
os riscos e benefícios de cada um.
Fonte da pesquisa: Governodo Brasil, com informações da Agência Brasil, do Ministério da Saúde e do Inca
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