08/11/2018

CASO DE POLÍCIA: INVESTIGAÇÃO CHEGA A HOMEM QUE ASSEDIAVA E AMEAÇAVA MENORES EM AFOGADOS

Acusado foi alvo de pedido de prisão temporária. Pelo menos seis vítimas já foram identificadas. “Número pode ser maior”, diz Delegado

Policiais da 167ª Circunscrição efetuaram a prisão de Antônio Romão de Araújo após expedição do mandado de prisão temporária pelo juiz de Afogados da Ingazeira, acusado de estupro na modalidade tentada, quando as circunstâncias deixam manifesta a intenção do agente em praticar, mediante violência, a conjunção carnal .

Também foi expedido mandado de busca para residência do investigado onde foram apreendidos o veículo bem como as roupas e utensílios utilizados nas ações criminosas das quais foi acusado.

Antônio é conhecido em Afogados por sua atuação como funcionário de pontos comerciais e supermercados na cidade, assim como na condição de motorista.

Após as investigações coordenadas pelo delegado Ubiratan Rocha e equipe foi possível identificar, através de filmagens e reconhecimento facial das vítimas, a identidade do indivíduo que usando uma motocicleta vermelha ou um automóvel de cor prata, assediava crianças e adolescentes em pontos de menor fluxo na cidade de Afogados da Ingazeira.

A caminho da escola, geralmente pela manhã, o acusado exibia órgão genital para as vítimas e ainda foi visto se masturbando e as intimidado. Ele chegou a puxar o braço de uma para dentro do veículo, que conseguiu se desvencilhar.

Participaram da prisão, das buscas e dos procedimentos o delegado Ricardo Lima, o escrivão Vanderleys Lima, Comissário Paulo Maychrovicz, agentes Inário Rafael, Francisco Silva e Isabela Araguedes, além do Comissário Jair Nogueira e Agente Cássio Vinnícius.

Identificação do acusado pode ajudar a encontrar mais vítimas: o blog entrou em contato com o  Delegado Ubiratan Rocha para mais detalhes. Ele informou que mais vítimas podem procurar a Delegacia caso o reconheçam em ações dessa natureza.

“Vai ser preservado o sigilo das crianças e adolescentes. Os responsáveis – pais, mães, representantes –  devem conduzir essas adolescentes à Delegacia. Isso vai  garantir sigilo e o objetivo principal, a extensão das ações desse delinquente”, diz o Delegado.

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