A reunião discutiu os problemas e
as soluções para a conclusão de obras importantes no Estado que não foram
entregues à população.
A iniciativa foi resultado de um
encontro realizado no último dia 30 de maio no Tribunal de Contas da União
(TCU), em Brasília, com presidentes dos TCs de vários estados, com a
participação do presidente Ranilson Ramos. Na ocasião, foi discutido o Pacto Nacional
pela retomada de obras da Educação Básica, que propõe a retomada das obras em
regime de colaboração entre União, estados e municípios.
A reunião com os representantes
do Governo do Estado foi proposta pela equipe de engenharia do TCE, como forma
de discutir soluções para o problema das obras paradas em Pernambuco.
Pelo TCE, participaram a diretora
de Controle Externo Adriana Arantes; o chefe de Departamento, Conrado Lobo, os
gerentes Alfredo Montezuma e Ana Carolina Campelo, o assessor técnico Fernando
Rolim, o auditor de obras públicas, Jesce Borges, além de servidores do
Departamento de Controle Externo de Infraestrutura, do procurador Jurídico,
Aquiles Bezerra e da chefe de Gabinete da Presidência, Noemi Caldas.
A secretária Simone Nunes destacou
como inovador o trabalho que vem sendo feito pelo Tribunal junto à
administração pública para resolver situações como a das obras paradas. “Essa
parceria é muito importante para a gestão conduzir esforços, dentro da
legalidade, e resolver essas questões”, afirmou.
Levantamento da SEDUH apontou
mais de 1.500 unidades habitacionais sendo executadas em ritmo muito lento ou
paralisadas em Pernambuco.
“É preciso que se coloque em
discussão com a Caixa Econômica, o Tribunal de Contas da União e o TCE para acharmos
uma saída pacífica, economicamente viável e de interesse público”, acrescentou
Simone Nunes.
Alfredo Montezuma lembrou que a
insuficiência do projeto básico, muitas vezes apresentando falhas e
imprecisões, é um dos principais problemas no cumprimento dos cronogramas das
obras. “São peças imprescindíveis para a correta execução e entrega das obras
no prazo estabelecido no contrato. Estes projetos precisam de um melhor
detalhamento e atenção dos gestores, de modo a evitar atrasos, paralisações,
gastos e aditamentos desnecessários; além de serviços refeitos”, disse ele.
“O TCE está aberto para orientar
a gestão pública nessa questão. Estamos à disposição para, juntos, encontrarmos
a melhor saída, quebrando os entraves e abrindo caminhos, no que for preciso,
dentro dos preceitos da lei, para a retomada das obras”, enfatizou o procurador
Aquiles Bezerra.
Uma nova reunião ficou acertada
para o próximo dia 15 de junho, onde a CEHAB se comprometeu em apresentar à
equipe do TCE uma lista com as obras que pretende dar sequência em um primeiro
momento.
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