26/07/2023

POLÍCIA DETALHA INVESTIGAÇÕES CONTRA PADRE AIRTON FREIRE

A Polícia Civil indiciou quatro pessoas em dois dos cinco inquéritos abertos contra o Padre Airton Freire, suspeito de estupro. Esses dois procedimentos foram concluídos pela corporação, que informou que, entre as quatro pessoas indiciadas, uma delas é o religioso e outras duas estão foragidas.

Padre Airton Freire foi denunciado por cinco pessoas por suspeita de estupros que segundo as vítimas, teriam sido praticados com a ajuda de funcionários. Dois dos suspeitos, estão foragidos, são eles, Landelino Rodrigues da Costa Filho e Jailson Leonardo da Silva, esse último suspeito de estuprar a personal stylist Silvia Tavares, que levou o caso a público.

Nesta quarta-feira (26), a Polícia Civil concedeu uma entrevista coletiva sobre o caso, na sede da corporação, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. A investigação foi intitulada Operação Amnom.

O nome da operação faz referência a Amnom personagem da bíblia que foi o filho primogênito do rei Davi. A história de Amnom na Bíblia ficou conhecida de forma muito negativa. De acordo com o registro bíblico, Amnom se apaixonou e violentou Tamar, sua própria irmã por parte de pai. A mãe de Amnom era a jezreelita chamada Ainoã (2 Samuel 3:2; 1 Crônicas 3:1).

Padre Airton está preso preventivamente e internado em estado grave, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital no Recife, com “princípio de acidente vascular cerebral (AVC)”. A defesa dele nega as acusações. O g1 entrou em contato com as defesas de Jailson e Laudelino, que não se manifestaram até a última atualização desta reportagem.

Além do padre e dos dois funcionários, segundo a polícia, também foi indiciada uma quarta pessoa, por falso testemunho. O nome não foi divulgado e não há mandado de prisão aberto contra essa pessoa.

São mulheres que não se conhecem, e um homem, também, que detalham de forma emocionada, demonstram dor em relembrar os fatos, e não há nenhum indicativo de que estão inventando, fantasiando algo sobre um homem que, por elas, era tido como um homem santo. Todos os elementos que não podemos dar detalhamento corroboram para essa linha”, disse a delegada Andreza Gregório, da Delegacia de Afogados da Ingazeira, no Sertão, responsável pela investigação.

A delegada Fabiana Leandro, diretora do Departamento da Mulher, informou que outras vítimas foram identificadas depois que Silvia Tavares foi a público expor o caso. Ela pediu que outras possíveis vítimas também denunciem o caso.

Nosso número está à disposição da população para outras vítimas que queiram realizar denúncias, ou testemunhas e colaboradores. O telefone é (81) 9 9488.7082”, disse a delegada.

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