Para garantir a continuidade do
espetáculo do futebol em Pernambuco, o Governo do Estado, através da Secretaria
de Defesa Social e de suas operativas, apresentou na manhã desta quarta-feira
(27), o planejamento operacional para a primeira partida da final do Campeonato
Pernambucano 2024. Com objetivo de assegurar a tranquilidade no primeiro jogo
que acontece no próximo sábado (30), as ações de segurança foram planejadas com
base em ações de inteligência e uso de tecnologia, para apoiar os mais de 700
policiais que serão empregados no entorno e na área interna do estádio. Além de
um olhar atento para a RMR, que receberá reforço policial de Batalhões de Área
da PM, que acompanharão a movimentação de torcedores e população em geral,
durante todo o dia da partida.
“A exemplo da utilização em
outros eventos, o reconhecimento facial será utilizado durante as partidas da
final do Campeonato Pernambucano 2024. O principal objetivo é fazer um
rastreamento e reconhecer pessoas que estão com mandados de prisão em aberto, e
constam no Banco Nacional de Mandados de Prisão. Porém, um importante emprego
desse reconhecimento é como medida preventiva. Pois em tese, pessoas que estão
com impedimento, não se dirigirão ao evento”, reforçou o coronel PM Alexandre
Tavares, coordenador adjunto do GT Futebol, sobre o uso do reconhecimento no
acesso aos jogos.
O policiamento ostensivo será
feito por 726 policiais militares empregados no entorno e na área interna dos
Aflitos. “Entre eles, contaremos com o reforço de policiais das unidades
especializadas da polícia Militar, como o Batalhão de Polícia de Radiopatrulha,
o Regimento de Polícia Montada (RPMon), a Companhia Independente de
Policiamento com Motos (CIPMotos), o Batalhão de Choque, o BPTRAN, CIPCÃES,
entre outros, atuando no dia do jogo. Também teremos reforço nos Terminais Integrados”,
detalhou o diretor adjunto de planejamento operacional da PMPE, coronel Mario
Canel.
A Polícia Civil estará de
prontidão com as delegacias de plantão e, especificamente, com a Delegacia de
Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva (Deprie), que será ativada dentro
do estádio. Equipe do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB), dará
suporte na Deprie para possíveis identificações de pessoas encaminhadas em caso
de ocorrências. Sobre atos de violência no futebol, o diretor do Comando de Operações
e Recursos Especiais (CORE/PCPE), delegado Antônio Barros, enfatizou que não
ficarão impunes. “A Polícia Civil será intolerante com condutas que venham
causar intranquilidade para a população, dentro e fora dos estádios”, frisou.
“O Corpo de Bombeiros que já vem
atuando previamente, a exemplo das vistorias dos estádios realizadas antes
mesmo do início do Campeonato, vai disponibilizar durante a partida viaturas de
incêndio, resgate e autocomando operacional”, informou o diretor integrado
especializado do CBMPE, coronel George Farias.
PROIBIÇÃO – No último dia 20 de março, a Federação Pernambucana de
Futebol publicou um Ato Normativo proibindo o ingresso de faixas e adereços que
façam referência a seis específicas torcidas organizadas, dos times Sport Clube
do Recife, Santa Cruz Futebol Clube e do Clube Náutico Capibaribe. A proibição
é válida para as finais do Campeonato Pernambucano, como também nas partidas de
competições nacionais, a se realizarem em Pernambuco até o final de 2024. A
fiscalização do cumprimento deste ato normativo compete à segurança privada dos
respectivos clubes. Presente na área interna, a Polícia Militar atuará em
apoio.
“Importante ressaltar que se
entende por adereços objeto ou peça de valor ou não, usados como adorno; enfeite,
ornamento e/ou roupas que harmonizam entre si pela sua composição, pelo seu
formato. Como se pode ver o significado é bem amplo. Assim sendo orientamos o
torcedor a ir ao estádio sem fazer alusão às organizadas citadas no ato
normativo da Federação”, ressaltou o coronel Tavares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo comentário.