Órgãos do Governo Federal trabalham na distribuição dos donativos; Estado deve receber, via porto,1.480 toneladas de materiais nos próximos dias
O Porto de Rio Grande, único do
estado gaúcho aberto para operações, já recebeu cerca de 460 toneladas para as
vítimas das enchentes. A maior parte dos donativos é composta por água mineral,
vestuário, colchões, cobertas, produtos de higiene pessoal, de limpeza, dentre
outros itens não perecíveis. A partir do recebimento no porto, os donativos são
transportados até o cais público, onde são armazenados e distribuídos pela
Defesa Civil do Estado, Exército, Marinha e demais entidades envolvidas.
Segundo o ministro do MPor,
Silvio Costa Filho, todo material arrecadado no país tem sido transportado sem
custos pelas empresas parceiras. “Essa força-tarefa é fundamental para amenizar
as dificuldades que nossos irmãos gaúchos vêm passado. Vamos, juntos, continuar
trabalhando pela reconstrução do Rio Grande do Sul”, destacou. “Seguimos firmes
na colaboração dos trabalhos e no fortalecimento do estado”, acrescentou.
Novas ações
O recebimento de donativos ao Rio
Grande do Sul segue em ritmo acelerado. A Portos RS, administradora dos
complexos portuários do estado, estima que cerca de 1.480 toneladas de
materiais sejam transportadas ao porto nos próximos dias. Segundo a empresa,
são remessas que foram arrecadadas no Distrito Federal Goiás, São Paulo, Rio de
Janeiro, Bahia, e Pernambuco em dois navios, um total estimado de 25 contêineres
de 40 pés carregados com doações, o que equivale a aproximadamente 700
toneladas.
Para o presidente da Portos RS,
Cristiano Klinger, o trabalho colaborativo faz a diferença no momento de
extremo desafio vivido pela população gaúcha. "Vivemos um dos episódios
mais tristes da história do Rio Grande do Sul e sabemos que nesse momento a
união é a melhor forma de superarmos tudo isso. O envio desses materiais até o
complexo portuário do Rio Grande demonstra a solidariedade dos brasileiros.
Como autoridade portuária não poderíamos ficar atentos apenas a situação dos
portos sob a nossa administração", destaca o presidente.
O envio eficiente de todo
material só foi possível graças aos órgãos do governo e empresas que estão à
frente da operação logística, considerando que boa parte das doações são
realizadas por multimodais. As doações que saem das Bases Aéreas de Brasília e
de Anápolis/GO, por exemplo, vão conteinerizadas ao Porto Seco de Anápolis,
embarcam em composição ferroviária na Ferrovia Norte Sul direto ao Porto de
Santos, onde são embarcadas para cabotagem. É uma verdadeira integração
logística orientada para o Rio Grande do Sul.
"Todo o Brasil está
mobilizado pelo Rio Grande do Sul. De norte a Sul, estamos juntos com união
pela reconstrução do estado", afirmou Costa Filho.
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