Silvio Costa Filho participou de cerimônia de sanção da lei do hidrogênio e afirmou que marco legal dá protagonismo ao Brasil na produção do combustível
Ministro Silvio Costa Filho participou de cerimônia de sanção da lei do hidrogênio verde - Foto: Vosmar Rosa/MPor |
Silvio Costa Filho afirmou que o
ato de assinatura coloca o Porto de Pecém como um dos mais competitivos no
mundo em relação ao hidrogênio verde. “A partir de hoje, o Brasil e o mundo
começam a observar o Porto de Pecém com uma grande janela de oportunidades para
se investir em hidrogênio verde. Um porto tão importante para o Nordeste, um
porto que no ano passado movimentou 17 milhões de toneladas e esse ano podemos chegar
a quase 19 milhões de toneladas. Um porto que tem gerado emprego e tem gerado
renda”, destacou.
O ministro também agradeceu ao
Porto de Rotterdam, por ter acreditado no Ceará e no Nordeste Brasileiro desde
o primeiro momento, quando se instaurou em Pecém e aos trabalhadores do porto,
por colocarem o local como referência. Costa Filho ressaltou a importância da
Transnordestina para a região.
“Ela [a Transnordestina] será
fundamental, não só para o porto de Pecém, mas para o porto de Itaquí, para o
porto de Suape e para todos os nossos portos, que em pouco mais de cinco anos,
depois da Transnordestina pronta, nós vamos aumentar em mais de 20% a
competitividade dos nossos portos, já no primeiro momento”, garantiu. O
ministro terminou a sua fala reafirmando que a região Nordeste é parte
importante da solução do Brasil.
Energia limpa
Para o presidente Lula, quando se
trata de matriz energética limpa, o Brasil é referência. “Quando eu vejo as
pessoas falando sobre hidrogênio verde, energia solar, energia eólica e
biomassa, eu fico pensando: qual é o país do mundo que pode competir com o
Brasil? Qual é o país do mundo que tem condições de competir com o nosso país
nessa questão da transição energética?”, questionou.
Lula falou ainda que, como
governo, cobrar dos países ricos mais iniciativas para o uso de energia limpa,
“porque somos nós que temos florestas para preservar, eles já queimaram as
deles, então que nos ajudem a preservar, para o mundo ficar melhor”.
Já o ministro de Minas e Energia,
Alexandre Silveira, classificou a política do presidente Lula como
"protagonista global da transição energética justa e inclusiva, que lidera
a economia verde, sem adicional de custos para os brasileiros”.
O desenvolvimento ecológico,
segundo o ministro, cria uma nova indústria no Brasil, “que garante a soberania
energética e a segurança alimentar e de grande importância para a agricultura
familiar e para o agronegócio nacional”, ressaltou.
Segundo o ministro de
Transportes, Renan Filho, o Brasil é o país que tem a matriz energética mais
limpa do mundo. "E é por isso que a gente vai ter, aqui, a condição de
fazer essa transição energética para um projeto novo”. O ministro destacou a
parceria com o porto de Roterdã, que coloca a gestão de Pecém na vanguarda internacional
da gestão. “É por isso que esse porto é, hoje, um dos que mais crescem no
Brasil. Vai crescer na vertente do hidrogênio verde e vai se transformar quando
a gente concluir as obras da Transnordestina”, afirmou.
Hidrogênio verde
O Hidrogênio verde é considerado
o mais limpo entre os tipos de hidrogênio, devido às baixas emissões de carbono
que produz e é considerado o mais sustentável e vantajoso, pois auxilia na
descarbonização da economia e pode substituir combustíveis fósseis em setores
como indústria e transportes.
O Brasil tem grande potencial
para ser um dos maiores produtores de hidrogênio verde do planeta devido às
vantagens naturais associadas a uma matriz elétrica predominantemente
renovável. Os projetos brasileiros de H2V estão concentrados no nordeste do País
devido à grande produção de energia eólica, solar e disponibilidade de água.
O evento contou com a presença
dos ministros Renan Filho (Transportes), Waldez Góes (Integração e
Desenvolvimento Regional), Alexandre Silveira (Minas e Energia, Wellington Dias
(Educação), e do governador do Ceará, Elmano de Freitas.
Porto do Pecém
O porto do Pecém possui
localização geográfica estratégica, mais próximo dos Estados Unidos, da Europa
e do Norte da África, infraestrutura completa, pronta para receber a instalação
de grandes empresas, e desenvolvimento portuário e industrial, visando o
aumento da competitividade no mercado internacional.
Composto por área industrial,
porto e Zona de Processamento de Exportação (ZPE), o Complexo do Pecém
impulsiona a economia do Ceará. De janeiro a março de 2024, o Porto registrou
crescimento na movimentação de 18%, um total de 4,4 milhões de toneladas de
cargas.
Fonte: Assessoria Especialde Comunicação Social - Ministério de Portos e Aeroportos
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