O camarão da espécie Macrobrachium
rosenbergii, popularmente conhecido como camarão-da-malásia, figura entre
os crustáceos mais cultivados em escala global. Os números impressionam:
segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a
Agricultura (FAO), a produção mundial dessa espécie através da carcinicultura
alcançou a marca de 234 milhões de toneladas somente em 2016. Esse volume
expressivo demonstra a relevância do camarão-da-malásia para a segurança
alimentar e a economia de diversos países.
Uma das características marcantes dessa espécie é o seu porte avantajado. Em seu habitat natural, os camarões-da-malásia podem atingir comprimentos notáveis, chegando a até 32 centímetros. Essa característica de crescimento robusto contribui para o seu interesse comercial. No ambiente de cultivo, a prática comum é a despesca para comercialização quando os indivíduos atingem um peso entre 20 e 50 gramas. Essa variação de peso no momento da colheita atende às diferentes demandas do mercado consumidor, evidenciando a flexibilidade e o potencial econômico da criação dessa espécie.
A expressiva produção e o tamanho considerável do Macrobrachium rosenbergii consolidam sua posição como um dos pilares da carcinicultura mundial. Sua adaptabilidade ao cultivo em cativeiro e a aceitação no mercado consumidor demonstram o sucesso dessa espécie na aquicultura, impulsionando pesquisas e investimentos contínuos no setor. O camarão-da-malásia representa, assim, uma importante fonte de alimento e renda em diversas regiões do planeta.
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