Luiz Francisco Zafalon1 Cláudia Rodrigues Pozzi2 Fábio Prudêncio de Campos3 Juliana Rodrigues Pozzi Arcaro2 Patrícia Sarmento3 Soraia Vanessa Matarazzo5 - São Carlos, SP 2008
Entendendo a Mastite em Vacas Leiteiras: Um Desafio na
Pecuária
A mastite é uma inflamação da glândula mamária que afeta vacas leiteiras, sendo uma das doenças mais comuns e de maior impacto econômico na pecuária. Basicamente, ela ocorre quando microrganismos, principalmente bactérias, invadem o úbere da vaca através do teto, causando uma resposta inflamatória. Essa inflamação pode levar à alteração da qualidade do leite, com a presença de pus, coágulos e mudanças na sua composição, além de diminuir a produção e, em casos graves, danificar permanentemente o tecido mamário.
Existem dois tipos principais de mastite: a clínica e a subclínica. A mastite clínica é mais fácil de identificar, pois apresenta sinais visíveis como inchaço, vermelhidão e dor no úbere, além das alterações no leite que mencionamos. Já a mastite subclínica é mais insidiosa e perigosa, pois não exibe sintomas aparentes, mas causa perdas significativas na produção de leite e serve como fonte de contaminação para outras vacas. Sua detecção requer testes específicos, como o California Mastitis Test (CMT), para identificar o aumento da contagem de células somáticas no leite.
Para prevenir e controlar a mastite, é essencial adotar boas práticas de manejo na fazenda. Isso inclui a higiene rigorosa da sala de ordenha, a correta desinfecção dos tetos antes e depois da ordenha (pré e pós-dipping), a manutenção adequada dos equipamentos de ordenha e o descarte correto do leite de animais infectados. Além disso, o tratamento precoce dos casos de mastite, a segregação de animais doentes e o acompanhamento veterinário são cruciais para reduzir a incidência da doença e garantir a saúde do rebanho e a qualidade do leite produzido.
OUTRAS CARTILHAS:
CARTILHA BOAS PRÁTICAS DE ORDENHA
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