Os Professores, técnicos administrativos e alunos da universidade federal rural de Pernambuco/Unidade acadêmica de Serra Talhada, em visita ao lixão e ao rio Pajeú na mesma cidade, ficaram impressionados com o descaso, tanto da conservação do rio quanto com a questão humana.
Inspirado pela cena segue abaixo versos feitos por João Vilarim Filho, que descreve em rimas a realidade cada vez mais comum no leito do Pajeú.
O LIXO DA GENTE E A GENTE DO LIXO
EM VISITA AO LIXÃO FIQUEI PENSANDO
COMO A VIDA É CRUEL PRA SEUS VALORES
VI O LIXO ENGOLINDO PLANTA E FLORES
E AS FLORES NO LIXO SE OCULTANDO
AS PESSOAS NO LIXO TRABALHANDO
SEM JAMAIS PERCEBER OS SEUS ODORES
SE MISTURAM NO VOLUME E NAS CORES
CORES PRETAS, VERMELHAS E AZUIS
DIVIDINDO O PÃO COM OS URUBUIS
MISTURADOS POR TODOS OS SABORES
O RIO PAJEÚ ESTÁ MORRENDO
PELO LEITO DO RIO EU CAMINHEI
O PAJEÚ ESTÁ MORRRENDO SUFOCADO
O SEU CÓRREGO ESTÁ SENDO SOTERRADO
NÃO ESTÁ MAIS O RIO QUE SONHEI
E NEM PERTO DO QUE IMAGINEI
ESTÁ CHEIO DE ESGOTO E DE CURRAIS
RECEBENDO OS DEJETOS DE ANIMAIS
SANGUE E ÁGUA NA SUA CORRENTEZA
ONDE ESTÁ QUEM DEFENDE A NATUREZA
SALVEM O RIO, NÃO É TARDE DEMAIS.
MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
PRESERVANDO O MEIO AMBIENTE
RESPEITANDO AS ADVERSIDADES
INTEGRANDO O CAMPO E A CIDADE
EM UM CICLO REAL E PERMANENTE
RESPEITANDO DA NATUREZA O VENTRE
QUE GERMINE E PROCRIE NO SEU FUTURO
QUE QUEM NASCE DE NADA ESTÁ SEGURO
IMAGINEM A PROBRE NATUREZA
QUE O TEMPO TIROU SUA BELEZA
MAS JAMAIS MUDARÁ O QUE É PURO.
AUTOR: JOÃO VILARIM FILHO
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