Em 1984, um mundo ainda chocado com a desconhecida síndrome
da imunodeficiência adquirida recebeu a promessa da então secretária de Saúde
dos Estados Unidos, Margaret Heckler, de que, em menos de dois anos, seria
produzida uma vacina contra o HIV. Quase três décadas depois, ainda se espera
por uma substância capaz de impedir que o vírus da Aids invada células sadias e
comece a devastar o sistema imunológico do hospedeiro. De acordo com uma equipe
de pesquisadores suecos e norte-americanos, o problema pode estar na falta de
identificação do local exato onde os anticorpos se ligam aos receptores do
vírus. Uma vacina realmente eficaz, alertam, só será realidade quando a ciência
conseguir resolver esse enigma.
Em um artigo publicado na edição de hoje da revista Science
Translational Medicine, virologistas do Instituto Karolinska, em Estocolmo; do
Instituto de Pesquisa Scripps, na Califórnia, e do Instituto Nacional de
Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA explicam por que, ao contrário da gripe e
de outras infecções virais, é tão difícil driblar a ação do HIV no organismo.
“O mundo todo se debruça sobre essa questão desde o início da década de 1980,
mas o vírus é consideravelmente mais difícil de se decifrar do que se imaginava
no começo”, conta Gunilla Karlsson Hedestam, principal autora do artigo e
professora do Departamento de Microbiologia, Tumores e Biologia Celular do
Instituto Karolinska.
Fonte:
Diário de Pernambuco / Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo comentário.