A questão demanda cautela, já que estamos lidando com um bem
tão precioso (Àgua), gerando grandes polêmicas, onde há dois posicionamentos
divergentes e acirrados na comunidade. Há aqueles que entendem que a água deve
ser captada apenas para a população de Itapetim e há os que entendem que a água
pertence a todos, inclusive, as cidades vizinhas.
Isso faz lembrar a discussão acerca da transposição do Rio
São Francisco, onde havia grandes divergências, contudo, nesse caso da
transposição houve um estudo de impacto ambiental, onde se concluiu pela
possibilidade viável de atender aos outros Estados.
Em Itapetim, a questão está posta, em pequena dimensão,
mas surge a divisão de opiniões.
O MPPE entende que deve ser efetuado um laudo, com estudo
pormenorizado dos órgãos competentes, onde teremos condições de limitar ou não
a captação de água por pessoas que possuam a outorga.
Lembrando que há duas situações diversas, a dos que usam a
água para consumo próprio e a daqueles que fazem um comércio de água nas
redondezas, sem qualquer tratamento da água, expondo a população aos riscos
inerentes.
Ressalte-se que a necessidade de outorga pode ser suspensa parcial ou
totalmente, por prazo determinado, quando há necessidade premente de água,
consoante se verifica nesse período de seca, contudo, há situações que
independem da outorga, como a captação para consumo
próprio.
A luta é para evitar esse comércio irregular de água, sem
regularização e sem regulamentação.
O apelo é
para que a Compesa e a APAC (Agência Pernambucana de Água e Clima) fiscalizem o
uso dessa água.
Fonte: Promotoria de Justiça de Itapetim-PE
Ata da Audiência Pública
Fonte: Promotoria de Justiça de Itapetim-PE
Ata da Audiência Pública
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