04/12/2013

AIDS — O VÍRUS DO PRECONCEITO AGRIDE MAIS QUE A DOENÇA

Paiva Netto

Dezembro, além do Natal de Jesus, reserva expressivas datas no que diz respeito à valorização da vida. Em 1o/12 logo lembramos o Dia Mundial de Luta contra a Aids, criado a partir de decisão da Assembleia Mundial de Saúde, em outubro de 1987.

Sobre o tema, há décadas escrevi que os nossos Irmãos que padecem com o vírus HIV e os que sofrem de outros males físicos, mentais ou espirituais precisam em primeiro lugar de Amor Fraterno, aliado ao socorro médico devido. Se a pessoa se sentir humanamente amparada, criará uma espécie de resistência interior muito forte, que a auxiliará na recuperação ou na paciência diante da dor. Costumo afirmar que o vírus do preconceito agride mais que a
doença.

(...) Longe do Amor Fraterno, ou Respeito, se assim quiserem apelidá-lo, o ser humano jamais saberá viver em Sociedade Solidária Altruística Ecumênica, porque a sua existência ficará resumida a um terrível “cosmos”, o mesquinho universo do egoísmo. Por esse motivo, escreveu o pensador e sociólogo francês Augusto Comte (1798-1857): “Viver para os outros é não somente a lei do dever, mas também da felicidade”. Trata-se de uma lição que ninguém deve esquecer em circunstância alguma.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor. 
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

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