O pregão eletrônico proporcionou economia de R$ 9,1 bilhões
nas compras públicas do governo federal em 2013. As aquisições feitas por essa
modalidade somaram R$ 41 bilhões. Se tivessem sido feitas de acordo com valores
de mercado, teriam ficado em 50,1 bilhões, valor 18% maior. As informações
foram divulgadas hoje (10) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Todo ano o órgão divulga a economia obtida, com base em valores de referência
no mercado.
Usado na compra de bens e serviços comuns, o pregão
eletrônico é uma forma de licitação no modelo menor preço em que os lances são
feitos em sessão pública via internet. Em 2012, a economia representada pelo
pregão eletrônico ficou em R$ 7,8 bilhões e, em 2011, em R$ 8 bilhões. De
acordo com o ministério, os principais produtos adquiridos por meio dessa
modalidade no ano passado foram artigos para uso médico, dentário e veterinário
– compras que movimentaram em torno de R$ 3,9 bilhões. Com relação aos serviços,
os mais contratados pela administração pública foram os de engenharia, que
somaram R$ 2,3 bilhões.
O pregão eletrônico, considerado rápido e econômico, tem
sido a modalidade de compra mais usada pelo governo federal nos últimos anos.
Em 2013, respondeu por 60% dos R$ 68,4 milhões em compras. Em 2012, a
representatividade foi 46% do total e, em 2011, 48%. Os gastos com compras
públicas federais no ano passado foram 5,78% menores que os de 2012 (R$ 72,6
bilhões).
Fonte: Agência Brasil
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