Paiva Netto |
O despertar
do cidadão incorruptível também está associado às profecias. Observemos a
ilustrativa palavra do Apóstolo Paulo, na sua Epístola aos Romanos, 13:11 e 12:
“E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes
do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no
princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as
obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz”.
É urgente
demonstrar que Profecia não é forçosamente sinônimo de flagelo, mas a exposição
das correlações entre causa e efeito. Ela é somatório daquilo que antes
realizamos de bem ou de mal. Torna-se necessário que aprendamos isto para fazer
delas elemento para o progresso consciente, que nos transformemos, em pleno
juízo, em agentes do nosso futuro, na Terra e no Céu. Não é vão este comentário
do escritor francês Joseph Joubert (1754-1824): “Quando de um erro nosso surge
uma infelicidade, injuriamos o destino”.
TEMER O APOCALIPSE?
A Lei de
Causa e Efeito é onisciente, para dar a cada um de acordo com as próprias
ações. Nem sempre vemo-la agir de imediato, visto que sua atuação é natural, orgânica.
Por isso, raras vezes conseguimos perceber sua mecânica. No momento certo,
segundo o Relógio de Deus, todos colhemos o que semeamos. Este aforismo de Vauvenargues
(1715-1747) é bem apropriado para esta oportunidade: “A perfeição de um relógio
não reside no fato de andar depressa, mas no fato de regular perfeitamente”.
Portanto,
não é contra o Apocalipse que nos devemos precatar; ao contrário, porque ele é,
para os que o leem sem ideias preconcebidas, um belo recado divino com dois milênios.
Maléficos são, estes sim, os atos humanos, quando desvairados, particulares ou coletivos.
SONS DO SILÊNCIO
O amigo José
Medrado, conferencista e médium de singular talento, lançou recentemente, em
Salvador/BA, a obra “Sons do Silêncio”, pelo Espírito Janete. Na apresentação
desse seu primeiro romance mediúnico, Medrado informa-nos que “é um misto de
realidade e ficção. O espírito partiu de uma história que realmente aconteceu,
mas a descaracterizou um pouco para que os personagens não fossem Ao autor, o
meu agradecimento pela fraterna dedicatória: “Ao Irmão Paiva Netto, com votos
de Paz de José Medrado”.
José de
Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br
— www.boavontade.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo comentário.